Durante três anos, houve uma calma relativa ao longo das fronteiras; então, no Yom Kipur (Dia do Perdão), o dia mais sagrado do ano Judaico, o Egipto e a Síria lançaram um ataque de surpresa coordenado contra Israel (em 6 de outubro de 1973). O exército egípcio atravessou o Canal de Suez e tropas sírias invadiram as Colinas dos Golã. Durante as três semanas seguintes, as Forças de Defesa de Israel mudaram o rumo da batalha e afastaram os ataques, atravessando o Canal de Suez no Egipto e avançando 20 milhas (32 km) para dentro da capital síria, Damasco.
Dois anos de difíceis de negociações entre Israel e o Egipto e entre Israel e a Síria resultaram em acordos de retirada, que determinaram que Israel se retirasse das partes dos territórios capturados durante a guerra.
Operação Paz para a Galileia de 1982
Israel nunca quis conflito com seu vizinho do norte, o Líbano. No entanto, quando a Organização de Libertação da Palestina (OLP) se ter instalado no sul do Líbano, após ter sido expulsa da Jordânia (1970), e ter perpetrado várias acções terroristas contra as cidades e aldeias do norte de Israel (Galileia), causando muitas vítimas e danos, as Forças de Defesa de Israel cruzaram a fronteira com o Líbano (1982).
A "Operação Paz para a Galileia" conseguiu remover da região a maior parte da infraestrutura organizacional e militar da OLP. Durante os 18 anos seguintes, Israel manteve uma pequena zona de segurança no sul do Líbano, adjacente à sua fronteira do norte, para proteger a população da Galileia contra ataques.
2ª Guerra do Líbano
Em Maio de 2000, Israel retirou todas as suas forças da zona de segurança no sul do Líbano. No entanto, o Líbano não cumpriu as resoluções 425 e 1559 do Conselho de Segurança da ONU, que exigem o desmantelamento do Hezbollah e o deslocamento do exército libanês no sul do Líbano.
Consequentemente, houve violência em Julho de 2006, após o Hezbollah raptar dois soldados Israelitas e bombardear cidades do norte de Israel. No conflito que se seguiu, depois conhecido como a II Guerra do Líbano, mais de 4.000 mísseis foram disparados contra civis em Israel. Os combates terminaram em Agosto de 2006, e a Resolução 1701 do CSONU foi aprovada, pedindo a libertação incondicional dos soldados Israelitas capturados, a implantação de soldados libaneses e da FINUL em todo o sul do Líbano, e o estabelecimento de um embargo sobre armas fornecidas aos grupos armados libaneses.
Operação em Gaza em 2008
Após a retirada Israelita da Faixa de Gaza e de quatro colonatos no norte da Cisjordânia, em 2005, e a eleição do Hamas, em 2007, o terrorismo contra Israel aumentou. Milhares de mísseis foram disparados da Faixa de Gaza contra o sul de Israel, resultando em danos materiais e danos físicos e psicológicos à população que vive no sul; forçando Israel a tomar uma acção militar intitulada Operação Chumbo Fundido (27 de Dezembro de 2008 até 18 de Janeiro de 2009).
TERRORISMO: O terrorismo Árabe e Palestiniano contra Israel existe há décadas, antes e depois do estabelecimento do Estado de Israel. Milhares de ataques terroristas que resultaram na morte e ferimentos de civis israelitas ocorreram durante as duas décadas anteriores à Guerra dos Seis Dias de 1967 (o que levou à presença de Israel nos territórios). Após a sua criação, em 1964, a OLP ficou à frente da campanha terrorista.
Durante os anos 1970 e 1980, as várias organizações terroristas comandadas pela OLP lançaram vários ataques dentro e fora de Israel. Um dos ataques mais notórios foi o assassinato de 11 atletas Israelitas nas Olimpíadas de Munique, em 1972.
Apesar do compromisso Palestiniano, em 1993, em terminar o terrorismo, proporcionando assim a base para o processo de paz Israel-Palestina, os ataques terroristas continuaram, e intensificaram-se ainda mais após Setembro de 2000, resultando na morte de mais de mil civis Israelitas e ferindo milhares.