O grande contingente de pessoal profissionalmente qualificado é o principal responsável pelas conquistas científicas e tecnológicas de Israel. À medida que grande número de cientistas, engenheiros e técnicos altamente especializados, chegaram ao país entre os milhares de judeus da antiga União Soviética, e se incorporaram à força de trabalho, a porcentagem de pessoal qualificado aumentou excepcionalmente, afetando significativamente o desenvolvimento científico e tecnológico do país nas décadas seguintes.
Vários cientistas israelenses ganharam o Prémio Nobel nos últimos anos. A vencedora mais recente do país foi Ada Yonath, do Instituto Weizmann de Ciências, que recebeu o prêmio por seu trabalho com ribossomos, uma das “máquinas” mais complicadas do corpo humano.
O conhecimento israelense também abrange a eletrônica avançada, com empresas como a Elbit na liderança em campos como o de veículos não tripulados. Sistemas de segurança são outra área em rápido crescimento. Dezenas de empresas israelenses estão desenvolvendo sistemas e software capazes de detectar potenciais ameaças e intrusos.
Uma das áreas da tecnologia que mais cresce em Israel são as ciências biológicas, com mais de 1.000 empresas que exportam mais de US$ 6 bilhões em produtos farmacêuticos e dispositivos médicos. Uma famosa invenção israelense é a PillCam, da Given Imaging, que permite que os médicos examinem o trato gastrointestinal de um paciente com uma câmera que pode ser engolida.
Teva, a gigante dos medicamentos genéricos, tem desempenhado um papel importante na redução do preço de muitos medicamentos, bem como ao trazer ao mercado novos medicamentos, como o Copaxone para a esclerose múltipla.