Os participantes do programa vem de escolas árabes e judias de Jerusalém e traçam os elementos comuns na cultura árabe e judaica. Durante o programa de um ano, eles aprendem sobre o papel de Abraão, ou Ibrahim, em árabe, como um patriarca do judaísmo e do islamismo.Cada encontro explora um assunto novo relacionado ao mundo antigo e à jornada de Abraão com uma série de passeios pelas galerias, jogos, discussões orientadas e oficinas criativas.
Yehuda Kaplan, diretor de Educação no museu, diz: "Eu acho que esse projeto é uma tentativa muito modesta para fazer uma mudança em nossa comunidade diversificada, dando a geração mais jovem a oportunidade de conhecer e aprender sobre a vida uns dos outros."
As oficinas oferecem uma visão sobre um mundo antigo e modo de viver, mas também incentiva os dois grupos a compartilhar sua cultura de hoje em dia. Em uma das oficinas, por exemplo, os alunos são introduzidos aos jogos antigos e como eles foram jogados e em seguida brincam com seus jogos modernos favoritos.
Outra oficina está focada na linguagem. Como hebraico e árabe compartilham muitas palavras comuns e similares, as crianças ensinam uns aos outros as suas palavras favoritas e expressões, que são compiladas em um dicionário bilíngüe distribuído a todos no final do projeto.
Devido ao sucesso do programa e atendendo a pedidos, um novo projeto-piloto foi introduzido baseado na história de Noé e do Dilúvio, que aparece tanto na Bíblia e como no Corão.
Todos os anos mais de 250 alunos do 4º e 5º anos de escolas judias e árabes, professores e centenas de pais aprendem sobre Abraão por meio do programa. “Nos últimos 15 anos, o programa já atingiu mais de 15.000pessoas de cada lado. Este ano, pela primeira vez, o projeto teve funcionários que participaram quando eram crianças.
O foco do museu são as crianças, mas também oferece programas para os pais, que tem uma oportunidade para se encontrarem e discutirem o projeto e para ver e experimentar a mudança de atitude de seus filhos.
Fonte: NoCamels