|
|
|
Ex-Ministra das Relações Exteriores, Tzipi Livni, com embaixadores africanos em Israel (Foto: Flash 90) |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Ministro das Relações Exteriores Liberman participa na distribuição de equipamentos agrícolas de Israel para as mulheres no Quênia, setembro 2009 (Foto: MRE) |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Os laços de Israel com os países subsaarianos africanos datam de meados da década de 50; os primeiros contatos com alguns deles tinham ocorrido antes mesmo de conquistarem sua independência. Em 1956, foram estabelecidas relações diplomáticas com Gana, seguida pela maioria dos países ao sul do Saara; no início dos anos 1970, Israel mantinha relações diplomáticas plenas com 33 países da região. Esses laços foram uma expressão da afinidade africana com Israel, um estado jovem, que tinha alcançado a independência em 1948 e estava ansioso para compartilhar sua experiência e conhecimento com os novos estados independentes africanos. Laços econômicos mutuamente benéficos também foram desenvolvidos, incluindo muitas joint ventures.
Na esteira da Guerra do Iom Kipur, em 1973, e seguida pela crise mundial do petróleo, a maioria dos países subsaarianos cortou relações diplomáticas com Israel, devido a dois fatores principais: promessas de petróleo barato e ajuda financeira dos estados árabes, e conformidade com a resolução da OUA (Organização da Unidade Africana), que patrocinada pelo Egito, pedia o rompimento das relações com Israel. Apenas Malaui, Lesoto e Suazilândia mantiveram relações diplomáticas plenas com Israel, enquanto alguns países mantiveram contato através de escritórios de interesses em embaixadas estrangeiras.
A cooperação, de certo modo, continuou; alunos africanos participaram de cursos de formação em Israel, e especialistas israelenses trabalhavam em todo o continente.
Desde os anos 80, as relações diplomáticas com países da África Subsaariana têm sido gradualmente renovadas, e as negociações de paz entre Israel e seus vizinhos árabes ganharam força e avançaram. Ao final dos anos 90, os laços oficiais haviam sido restabelecidos com 39 países ao sul do Saara.
Hoje, Israel e os países subsaarianos estão engajados em um diálogo político contínuo, expresso em visitas recíprocas de chefes de estado e ministros de governo. Além disso, existem atividades dinâmicas, incluindo laços econômicos e comerciais, contatos culturais e acadêmicos, uma variedade de projetos agrícolas conjuntos, assistência médica, programas de formação profissional e ajuda humanitária em tempos de necessidade.
Israel tem seguido com interesse o processo de integração política e econômica da África e a criação da União Africana. Como expressão de amizade e solidariedade, Israel reiterou o seu compromisso de trabalhar em conjunto com as instituições e organizações emergentes da África, acrescentando mais um capítulo a suas relações únicas com o continente.
|