O Estado de Israel ingressou na ONU em 11 de maio de 1949, como seu
59º membro. Desde então, participou de diversas operações da organização
internacional, contribuindo plenamente com os órgãos da ONU que tratam
de saúde, trabalho, alimentação e agricultura, educação e ciência.
Israel desempenha um papel ativo no trabalho de organizações não
governamentais, sob os auspícios da ONU, que tratam assuntos diversos,
incluindo aviação, imigração, comunicação, meteorologia, comércio e a
condição feminina.
Durante cinco décadas, Israel foi excluído de um grupo regional nas
Nações Unidas. Em abril de 2000, foi incluído no Grupo Ocidental
Regional (WEOG) em caráter temporário até que pudesse se juntar ao grupo
asiático. Desde então, Israel pode eleger e ser eleito para os
principais órgãos das Nações Unidas. Israel foi eleito (por meio do
WEOG) para a vice-presidência da 60ª Assembleia Geral da ONU.
Algumas resoluções da ONU tiveram significado crucial para Israel. As resoluções 242 (22 de novembro de 1967) e 338 (22 de outubro de 1973) do Conselho de Segurança forneceram um marco para a solução do conflito árabe-israelense.
Durante anos, a ONU agiu no sentido de fazer cessar as hostilidades
entre Israel e seus vizinhos árabes, nomeando mediadores, dando seus
auspícios a acordos de cessar-fogo e de armistício e colocando tropas
internacionais entre os adversários.
Ao mesmo tempo, a ONU serviu durante anos como campo de batalha no
combate político contra Israel. Os 21 estados árabes, com a ajuda de
países muçulmanos e seus aliados e do antigo bloco comunista,
constituíam uma “maioria automática”, garantindo a adoção de resoluções
contra Israel na Assembleia Geral.
Em seu esforço para trazer para a Assembleia Geral a narrativa
judaica, Israel conseguiu, em 2005, a convocação de uma sessão especial
da Assembleia, por ocasião do 60º aniversário da libertação dos campos
de concentração nazistas na Europa e para incluir a adopção de uma nova
resolução da Assembleia Geral por uma Recordação Anual do Holocausto.