ECONOMIA: Conquistas

ECONOMIA: Conquistas

  • Aliya (imigração) - Foto de exposição "Israel vibrante" produzido pelo Ministério das Relações Exteriores de Israel, 1997
     

    A mais notável conquista econômica de Israel é o fato de ter atingido uma alta taxa de desenvolvimento, enfrentando ao mesmo tempo vários desafios importantes, mas a um preço muito alto.​​


     
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  • Conquistas recentes

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    ​• O ano de 2000 foi o primeiro na história econômica do país com taxa de inflação zero e diminuição significativa do déficit da balança comercial, este último caiu novamente para menos de US$ 1 bilhão em 2009, representando menos de 1% da comercialização total.

    • Em maio de 2010 Israel foi aceito na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), um tributo à sua emergência como uma economia desenvolvida de primeira classe.

    • Israel absorveu quase 1,2 milhão de imigrantes em uma década, aumentando a força de trabalho civil do país, de 1,65 milhões em 1990 para 3 milhões em 2010.

    • A inflação foi derrotada, de uma taxa anual de 445% em 1984 para 21% em 1989 e 0% em 2000 - crescendo apenas 2,4% em 2005 e negativa -0,1% em 2006. Essa conquista permitiu ao banco central baixar as taxas de juros para quase zero durante a crise financeira de 2007-2010 e ainda manter a inflação dentro da faixa 3-5%.

    • A dívida, que equivalia a 1,6 vezes o PIB em 1985 externa foi eliminada: em 1995 representava 25% do PIB e caiu para menos de 3% em 2001, chegando a zero em 2003. Israel, desde então, tornou-se credor (ou seja, a economia mundial deve-lhe muito mais do que Israel ao mundo). Até 2010 o mundo devia a Israel um total líquido de US$ 50 bilhõesn.

    • Os investimentos estrangeiros aumentaram de forma constante, incentivando o crescimento acelerado do PIB e as exportações subiram de US$ 175 milhões em 1987 para US$ 5,8 bilhões em 1997, e de US$ 10,7 bilhões em 2005 para US$ 16,9 bilhões em 2009.

    • As exportações industriais cresceram quase seis vezes nas últimas duas décadas, de US$ 6 bilhões em 1985 para US$ 39,8 bilhões em 2008 e US$ 34,6 bilhões em 2009.

    • Em 2010, Israel anunciou a descoberta de um campo de gás natural gigantesco em suas águas costeiras, aumentando a perspectiva de reduzir a dependência das importações de energia e até mesmo se tornar um exportador de gás.

  • Desafios históricos

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    A mais notável conquista econômica de Israel é o fato de ter atingido uma alta taxa de desenvolvimento, enfrentando ao mesmo tempo vários desafios importantes, mas a um preço muito alto:

    • Manutenção da segurança nacional: Israel gasta atualmente em defesa aproximadamente 8% (mais de 25% nos anos 70 e 23% na década de 80) de seu PIB. Mesmo em tempos de paz, Israel deve manter uma forte capacidade de dissuasão.

    • Absorção de grandes números de imigrantes: "Reunir os exilados" é praticamente a razão de ser do estado judeu. Desde os seus primórdios, Israel absorveu mais de 3 milhões de imigrantes, cinco vezes mais judeus vivendo no pais de quando o país se tornou independente, em 1948. Somente nos primeiros quatro anos, a população de Israel mais do que dobrou, com a chegada de 700.000 imigrantes, a maioria dos quais refugiados, tanto da Europa do pós-guerra quanto de países árabes.

    Desde 1990, outra onda de 1,2 milhão de imigrantes (940 mil apenas da antiga União Soviética), exigiu gastos enormes para a sua absorção física e social. No entanto, muito mais rapidamente do que as ondas anteriores, esses recém-chegados logo contribuíram para acelerar o crescimento do PIB e, embora temporariamente, o desemprego aumentou e atingiu 11,2% em 1992. Gradualmente, foi sendo reduzido para 6% antes da chegada da crise econômica.

    • Estabelecer uma infraestrutura econômica moderna: Em1948 já existia uma rede básica de estradas, transportes e instalações portuárias, além de sistemas de água, eletricidade e comunicações, mas não atendiam às necessidades de uma economia moderna. Sem esse grande investimento em comunicação e transporte, grande parte do acelerado crescimento da economia jamais teria ocorrido.

    • Oferecer serviços públicos de alto nível (saúde, educação, bem-estar social etc.): Israel é responsável por garantir o bem-estar de sua população, preocupando-se especialmente com os setores menos favorecidos da sociedade. Assim, uma grande porcentagem de seus recursos tem sido usada para atender esse compromisso. Os orçamentos recentes têm enfatizado especialmente a educação e outros programas que visam a investir na força de trabalho futura do país, ajudando a reduzir a lacuna da renda.

  • "Um milagre econômico"

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    Durante os primeiros 25 anos, a economia alcançou a admirável taxa de crescimento médio anual do PIB de aproximadamente 10%, enquanto o país absorvia várias ondas de imigração em massa, construía uma economia moderna, enfrentava quatro guerras, e cuidava da segurança nacional. Isso foi considerado "um milagre econômico". Na verdade, o "milagre econômico" é largamente creditado à eficiente aplicação da ajuda econômica recebida ao longo dos anos, permitindo um investimento maciço de capital nos meios de produção, e ao sucesso do país na rápida absorção dos imigrantes na produção.

    Durante os seis anos seguintes, entre 1973 e 1979, a taxa de crescimento diminuiu (como na maioria dos países industrializados, em parte por causa das crises do petróleo de 1973/4 e 1979/80) para uma média anual de 3,8% e, na década de 80, declinou para 3,1%. Então, a década de 90 viu um crescimento médio anual de mais de 5% no PIB (mesmo atingindo 7,7% em 2000) e novamente para 5,2% em meados dos anos 2000.

    A taxa de crescimento econômico em Israel em 2006 foi relativamente alta em comparação com a taxa de crescimento de outros países desenvolvidos. O crescimento médio do PIB nos 30 países da OCDE atingiu 3,2% em 2006 e foi 1,9% inferior à taxa de crescimento em Israel.

    Claro, era impossível manter as taxas de crescimento durante a recessão global, mas Israel foi uma das poucas economias desenvolvidas a atingir um crescimento positivo (0,7%) em 2009. Como a economia global começou a se recuperar, as estatísticas indicavam que as taxas de crescimento estavam voltando ao normal e estabilizando em aproximadamente 3% no início de 2010.

    O PIB per capita cresceu mais de 60% no decorrer da última década do século XX, atingindo um nível anual de aproximadamente US$ 25.800 em 2007 e US$ 27.143 em 2008.