Este acordo coloca Netanyahu na liderança de uma das mais amplas coalizões governamentais da história de Israel, com 94 dos 120 assentos do Parlamento. Trata-se do sétimo governo de união desde a criação do Estado de Israel, em 1948.
Nos termos deste acordo, Shaul Mofaz torna-se vice-primeiro-ministro e ministro sem pasta, e participará do fórum dos principais ministros, assim como do gabinete de segurança, que conta agora com 15 membros.
Mofaz, um ex-chefe do Estado-Maior e ex-ministro da Defesa, será imediatamente empossado.
Seis semanas depois de ter chegado à direção do partido centrista Kadima, Mofaz reuniu na noite de segunda para terça-feira, para a surpresa geral, a coalizão de direita de Netanyahu que, no ato, desistiu de eleições legislativas antecipadas que deveriam ser convocadas para setembro.
Em virtude de seu acordo, Netanyahu e Mofaz estão convencidos que um novo texto mais igualitário substituirá até o verão (hemisfério norte) a lei Tal que permite aos judeus ortodoxos serem isentados do serviço militar.
Membros do Kadima terão postos importantes, principalmente na comissão parlamentar de Relações Exteriores e Defesa e na de Assuntos Econômicos.
O acordo prevê também um relançamento do processo de paz com os palestinos e assegura o voto do orçamento do Estado para o próximo exercício fiscal.
A legislatura será concluída normalmente em outubro de 2013, e Mofaz se comprometeu a permanecer na coalizão até a data limite.