Os salários em Israel são determinados basicamente através de negociações entre três partes interessadas: O governo (maior empregador do país), cuja escala de salários tem forte repercussão em todos os segmentos da economia), a Histadrut (a Federação Geral dos Trabalhadores) e a organização patronal do setor privado.
Os acordos realizados constituem a base das escalas de salário para os diferentes setores da economia e, com mudanças ocasionais, também determinam o pagamento automático de correção monetária como compensação pelos aumentos inflacionários. Assim, a situação salarial é bastante inflexível, especialmente na faixa salarial mais baixa. As ondas de desemprego em Israel não reduzem significativamente os salários, todavia, em tempos de escassez de mão-de-obra os salários aumentam com maior elasticidade nos setores onde a demanda por trabalhadores é mais acentuada.
No entanto, durante a recente crise, os mercados de trabalho mostraram bastante flexibilidade. Muitos trabalhadores concordaram em reduzir horas de trabalho ou aceitar cortes nos salários em vez de enfrentar a possibilidade de demissões. Por sua vez, isso ajudou a estabilizar os mercados de trabalho e estimulou um sentimento de consumo positivo, que por sua vez manteve o equilíbrio do consumo interno.
Em junho de 2008, o salário médio mensal era de NIS 4.614 (aproximadamente US$ 2.250). As condições de trabalho nos vários setores econômicos do país são estabelecidas por acordos trabalhistas negociados entre empregadores e empregados. Os requisitos mínimos, no entanto, são estabelecidos por lei, e incluem um máximo de 47 horas de trabalho por semana (com a média, em 2006, no respectivo setor abaixo de 40 horas por semana), salário mínimo (NIS 3.850 em 2008; aproximadamente U$1.000), remuneração por horas extras, indenização por demissão, pagamento de férias e de licença por motivo de doença.
A Histadrut – Federação Geral dos Trabalhadores, foi fundada em 1920, como uma federação sindical, representando os trabalhadores do país e para ajudar a estabelecer indústrias que proporcionassem empregos a seus membros. Com o tempo, ela se tornou um dos maiores empregadores de Israel, desempenhando um importante papel no desenvolvimento do país.
Hoje, a Nova Histadrut, conta com 700.000 membros e reúne 78 sindicatos preocupados com a organização local de trabalho, assinatura de acordos coletivos, supervisionando suas implementações. A maior parte dos setores geradores de emprego na economia israelense está representado: alimentos, têxteis, hotéis e turismo, setores do governo e funcionários públicos, comerciários, engenheiros práticos, enfermeiros, reformados, e muito mais. Algumas profissões são representadas por uniões independentes, como engenheiros, médicos, acadêmicos, professores e jornalistas.
A Histadrut já não é tão forte como costumava ser, e os trabalhadores estão cada vez mais sendo contratados através de terceirização ou contratos pessoais.