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Estátua de Dionísio (Autoridade de Antiguidades de Israel) |
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Os sítios das grandes cidades romanas e bizantinas de Cesareia, Beit She'an, e Banias foram descobertos, bem como as cidades de Avdat, Halutza e Mamshit, no deserto do Negev, que prosperaram nessa época. No período muçulmano, há os restos da antiga cidade de Ramle e do palácio de Khirbet al-Mafjar (Palácio Hisham), em Jericó. Restos do período dos cruzados incluem muitas fortalezas e cidades – Acre, Cesareia, Belvoir, e Qal'at Nimrod.
Jerusalém, a capital de Israel, tem sido o foco de uma intensa atividade arqueológica e registros de 5.000 anos de história foram revelados: na Cidade de David, as paredes da cidade cananeia e restos de estruturas da capital do Reino Unido de Israel, incluindo sofisticados sistemas de água subterrânea; no período do Segundo Templo, os restos de edifícios públicos ao longo das paredes de retenção do Monte do Templo, que existem até hoje, e os restos do magníficas residências da Cidade Alta no atual bairro judeu da Cidade Velha, cujas ruínas permanecem no local desde que os romanos destruíram Jerusalém, no ano 70 EC, e centenas de túmulos de pedra, alguns ricamente decorados, que testemunham a riqueza da cidade destruída; muitas igrejas e edifícios religiosos do período bizantino, dos quais a mais famosa é a Igreja do Santo Sepulcro; no período de domínio muçulmano, as mesquitas do Monte do Templo e um centro de governo, cujos restos foram descobertos ao sul do Monte do Templo; no período dos cruzados, muralhas, igrejas e mercados cobertos; nos períodos mameluco e otomano, minaretes que adornam o horizonte da Cidade Velha. Os muros da Cidade Velha e da cidadela ao lado do Portão de Jaffa foram construídos durante o reinado do sultão otomano Suleiman, o Magnífico (1520-1566).
Existem aproximadamente 20.000 sítios históricos reconhecidos em Israel, protegidos por lei. Todos os anos, são escavadas dezenas de sítios de cada período da história em todas as partes do país. Licenças para escavações são emitidas para expedições – de Israel e no exterior – pelo Patrimônio Histórico de Israel, responsável pela preservação do patrimônio do país. A legislação sobre o Patrimônio Histórico exige que cada local seja examinado antes que sejam feitas construções para verificar se existem restos arqueológicos e a realização de escavações de recuperação, se necessário. O Estado também tem o direito de preservar objetos de interesse público encontrados; os mais importantes são expostos no Museu de Israel, em Jerusalém. O museu também abriga o Santuário do Livro, onde os Manuscritos do Mar Morto são preservados. Alguns deles são expostos ao público.
Muitos esforços e recursos são investidos na preservação e restauração de locais antigos, e dezenas deles, de todos os períodos da história, foram abertos ao público.
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