​Foi numa noite de Sábado, na praça principal de Telavive mais de 100 000 pessoas juntaram-se numa manifestação pela paz. Políticos, artistas, figuras públicas e público em geral vieram mostrar o seu apoio aos Acordos de Oslo, cuja segunda fase havia sido assinada um mês antes por Yitzhak Rabin, Primeiro Ministro de Israel, e Yasser Arafat, presidente da OLP. Num país profundamente dividido entre os que apoiaram os acordos e os que temeram as consequências dos mesmos, esta manifestação veio apoiar o processo de paz que começou com os acordos históricos que foram assinados entre os dois povos. Foi um período instável e perigoso, mas ninguém imaginou o que veio a acontecer naquela noite. No final da manifestação, depois de cantar uma das suas canções favoritas, Yitzhak Rabin saiu do palco e, acompanhado pelos seus guarda-costas, dirigiu-se ao carro. Naquele momento um jovem radical levantou uma arma e disparou três tiros. Três tiros que mudaram o nosso país para sempre.

Este domingo, dia Yud Beit de Chesvan (calendário judaico), lembramos o homem e as suas acções.