Sónia Cardoso: "Fiquei a saber desta iniciativa através do Facebook e desde logo achei uma ideia muito interessante. Há muito que me interesso por Israel e pela sua cultura, em particular pela língua hebraica, que estou actualmente a aprender com um professor nativo. Não podia perder esta oportunidade de ficar a saber ainda mais sobre este país que tanto me fascina e do qual a comunicação social nem sempre dá um retrato muito claro e fiel. A reunião foi muito interessante, decorreu num estilo bastante informal, o que permitiu que todos os participantes se sentissem à vontade, quer para trocar impressões entre si, quer para colocar questões aos representantes diplomáticos ali presentes, todos de uma enorme simpatia. Resumindo, foi uma hora e meia muito bem passada, num ambiente descontraído e amistoso, um exercício perfeito de diplomacia que nos apresentou várias iniciativas culturais que nos permitem ficar a conhecer melhor Israel."
Leonor Ribeiro: "Foi, de facto, uma visita muito interessante e esclarecedora, motivada pelo meu interesse em conhecer certos aspectos da evolução do País, depois da minha estadia, no já distante ano de 1969/70. Embora não tenha voltado, não está fora de questão uma nova estadia, para verificar os progressos desde então. Infelizmente em Portugal, intencionalmente ou não, há sempre uma tentativa de condenar Israel pelo que se passa no Médio Oriente esquecendo que se trata de uma questão de sobrevivência e que eles, têm direito à sua Pátria ancestral.Por esse motivo, considero que estas reuniões, são da mais alta importância, para que as pessoas em Portugal venham a ter uma visão mais correcta do problema e assim incentivar o interesse dos portugueses por essa Nação."
Gonçalo Quelhas Lima: "Visitar a Embaixada de Israel foi, na realidade, a minha primeira experiência em solo Israelita. Mesmo com a distância que separa Portugal de Israel senti-me em casa. Não sei se é correcto dizê-lo desta forma, e perdoem-me a arrogância, mas desde sempre que me sinto parte da Tribo de Israel independentemente da questão da nacionalidade. A influência que o meu Avô materno teve na minha educação, crescimento e formação pessoal estará sempre intimamente ligada ao facto de que ele era Judeu, portanto, de certo modo, "Israelita". Ter recentemente conhecido o seu papel na Comunidade Israelita do Porto e sobretudo a sua profunda amizade, admiração e lealdade pelo Capitão Barros Basto levou-me a querer saber mais sobre aquilo que já tinha muito presente desde muito criança e tentar, dentro das minhas capacidades, colaborar com a Comunidade aqui no Porto. Sempre foi muito fácil para mim perceber que Israel é um país da linha da frente do desenvolvimento, não apenas em termos de civismo e evolução tecnológica mas, sobretudo, eticamente. Assim, fascina-me a capacidade de reinvenção e de permanente busca do conhecimento que podemos encontrar em Israel a par com a tradição e o respeito pelos valores mais intrínsecos da mentalidade hebraica. Também o respeito pela pluralidade em todos os seus aspectos e o facto de ser o único e verdadeiro Estado de Direito da região, apesar de toda a contrapropaganda reinante, dá-me um estímulo extra para aprofundar a minha relação com o país e o povo. Motiva-me especialmente combater, ainda que no meu pequeno mundo, a opinião difundida por muitos europeus com objectivos que considero ou obscuros ou ignorantes e deste modo fazer o meu modesto lobbying pela paz e pela verdade. Muito sinceramente, ficou-me desta visita, para além da extrema simpatia com que nos receberam e dos conhecimentos que tão bem nos souberam transmitir sobre a realidade do país e da região, a verdadeira dimensão de um povo de paz no seio do qual, humildemente, me sinto em casa. Só espero poder, em breve, constatar in loco esta realidade."