(Comunicado pelo porta-voz do Presidente)
O Presidente Reuven e a Primeira-Dama Nechama Rivlin assitiram esta manhã (Domingo, 12 Fevereiro 2017) a uma reunião inter-religiosa na Igreja da Multiplicação dos Pães e Peixes, após o restauro completo do edifício que foi vítima de vandalismo à cerca de um ano atrás.
A participar no evento estiveram o Presidente Rivlin, o Cardeal Rainer Maria Woelki, o Embaixador da Alemanha Dr. Clemens von Goetze, o Sheikh Muwaffak Tarīf, e o Rabino Alon Goshen-Gottstein, como também o responsável pelo Jordan Valley Local Council, Idan Greenbaum.
O presidente abriu o seu discurso dizendo “A última vez que cá estive, olhámos juntos para as paredes queimadas e terríveis graffiti. Hoje, nesta nova visita, vejo a renovação desta história, especial e local sagrado. Quero agradecer a todos que trabalharam arduamente para restaurar este local e dizer claramente: o ódio não pode vencer."
“Aqui perto está o Kinneret, o Mar da Galileia: uma fonte de água e vida para o povo da Terra Santa há muitas gerações. Quando está cheio de água, todos beneficiamos. Quando está vazio, todos sofremos. Estamos unidos. Somos todos iguais perante Deus, e iguais perante a Lei. Amigos, o Estado de Israel está comprometido - profundamente comprometido - à liberdade religiosa e a liberdade de adoração a todas as religiões e crentes. Levantamo-nos pela liberdade religiosa porque nós enquanto estado democrático - que acredita nos direitos de todos a adorarem o Deus de acordo com o seu credo. Os 10 Mandamentos - que são queridos por todos nós - apareceram em duas tábuas de pedra, que Moisés carregou. A primeira pedra tem os mandamentos que falam sobre a nossa relação com Deus. A segunda pedra é sobre os mandamentos que falam da nossa relação com as pessoas à nossa volta. Este é o equilibro que devemos manter: ser verdadeiros à nossa fé e ser verdadeiros às nossas crenças, mas nunca esquecer o nosso dever ao nosso semelhante. Esta é a essencia do Estado de Israel."
“Não precisamos de olhar muito longe para perceber qual a alternativa. Pessoas a serem mortas numa guerra terrível, por causa da sua fé. Aqueles que dizem que Deus nos quer matar, digo-lhes - todos dizemos juntos - que Deus quer-nos vivos. Que todos possamos viver não apenas lado a lodo, mas juntos, num respeito mútuo e de entendimento."