Israel denunciou a decisão da ONU em reconhecer a ONG Palestinian Return Center (PRC), com sede em Londres, que considera como vinculada ao movimento islamita Hamas.
"A decisão de acrescentar uma organização que pertence ao Hamas à lista de organizações da ONU é indigna", afirma a vice-ministra dos Negócios Estrangeiros em comunicado.
A missão de Israel na ONU reagiu ao sublinhar que esta ONG palestiniana "promove a propaganda anti-Israel na Europa, na arena política e em campus universitários" e que altos dirigentes da PRC estão vinculados a organizações que financiam o Hamas.
Em 2010, Israel determinou que a organização era ilegal, por causa das suas ligações com o Hamas. Em 2010, um decreto assinado pelo ministro da Defesa, Ehud Barak determinou que a PRC serve como um apoio organizacional e de coordenação do Hamas na Europa. Os seus membros, de acordo com o decreto, são altos funcionários do Hamas, que operam para promover a agenda do grupo terrorista na Europa, e manter contacto direto com outros altos funcionários do Hamas, incluindo os seus líderes em Damasco.
As orientações da PRC incluem a negação do direito de existência de Israel, apoiando o direito de retorno dos refugiados ao território Israelita, com o fim de estabelecer um Estado Palestiniano, em vez do Estado Judaico, e da oposição ao processo de paz.
Esta informação é baseada numa investigação realizada pela Centro de Inteligência e Terrorismo, que também descobriu que altos membros da RPC servem noutras organizações, que envolvem, entre outras actividades, transferência de fundos para o Hamas.