Luís Baena em Israel

Chef Luís Baena em Israel

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    O conhecido Chef Luís Baena esteve em Israel este mês para uma autêntica odisseia gastronómica, experimentando os sabores de Israel encontrados em mercados locais. Para além de ter percorrido o país e visitado os lugares mais emblemáticos, como Jerusalém e Massada, Luís Baena teve a oportunidade de cozinhar, com um Chef colega, alguns pratos Israelitas num famoso restaurante local. Os resultados desta aventura vão ser publicados brevemente no Público, na Visão e na revista da especialidade, Inter Magazine. Esta iniciativa foi organizada pela Embaixada de Israel em Portugal.

    Testemunho de Luís Baena: Pessoalmente, a melhor maneira de perceber o que se come nos países por onde tenho viajado é fazendo uma visita aos mercados. Foi precisamente em Jerusalém que comecei esse périplo. No mercado de Mahniyeuda.
    À sexta feira, é o dia em que descem e sobem à cidade mercadores de todo o lado.
    Vende-se de tudo um pouco e os aromas são contagiantes.Passeio-me pelas bancadas e pelas ruelas. Muitos bolos secos iguais aos que encontramos nas nossas pastelarias. Sem por nem tirar! Vários tipos de baclava, ainda em tabuleiros acabados de saír do forno. Fritos como alguns dos nossos de Natal, limões secos da Pérsia, pepinos saborosíssimos e de textura única. Turmerico, ras-al-anouth, sumos de frutas e de legumes.Descrever o mercado em pormenor seria um exercício exaustivo. Vale a pena a visita e os encontrões. Acabo por comer “comida de rua” num espaço chamado Ima.
    Como o melhor tabulah de que tenha memória. Avinagrado quase a pisar o risco mas na dose que ultrapassa o tempero e que chega à alma. Continuo com a kuba nabalosia, um frito de sêmola recheado com carne picada e pinhões, acompanhado com tehina.
    Peço mais duas saladas diferentes e sumo de limão. À noite fui ao encontro de um amigo, o Chef Yossi Youssef Elad num dos seus três restaurantes e que tem o mesmo nome do mercado onde que fica perto. O Mahniyeuda. Nada como comer nos restaurantes dos colegas em que não é preciso escolher nada. É um homem especial e de quem se gosta desde o primeiro minuto. Foi o fundador de um movimento chamado Chefs for peace. Ser árabe, judeu ou cristão é irrelevante. Há mais que nos una do que nos separe.
    Partilham-se conhecimentos e trocam-se afectos.
    Um agradecimento sincero à Embaixada de Israel em Portugal.
    Shalom Israel

    Leia o artigo que o Chef Luís Baena escreveu para a revista Lifestyle do Público.

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