O Presidente Reuven Rivlin falou na noite de Domingo (Maio 17, 2015) na cerimónia oficial do Dia de Jerusalém, marcando 48 anos desde a unificação de Jerusalém, no "Ammunition Hill National Memorial Site".
O Primeiro-Ministro Benjamin Netanyahu e o Presidente da Câmara de Jerusalém, Nir Barkat, também falaram na cerimónia onde esteve também presente o vice porta-voz do Knesset, Nachman Shai, e o Vice-Presidente do Tribunal Superior de Justiça, Elyakim Rubinstein.
O Presidente Rivlin comentou, "Somos afortununados para ver o crescimento e a prosperidade de Jerusalém - a capital do Estado com ruas repletas com jovens, rapazes e raparigas. Uma capital com uma sociedade vibrante e desenvolvida, seminários que servem os ultra-Ortodoxos (Haredi), o secular e o tradicional, e artes e culturas únicas, e tudo isto surgiu a partir de um tecido humano único."
O Presidente sublinhou a responsabilidade crescente desde a consolidação da cidade e disse, "Na minha Jerusalém unida existe Este e Oeste não existem filhos secundários, não há cidadãos secundários. Estamos a confrontar da forma correcta, justa e sem hesitação, o criticismo sobre o nosso direito de governar numa Jerusalém unida. Temo que ainda não conseguimos olhar corretamente para o significado do nosso governo na cidade. Quando hoje olhamos para as enormes disparidades entre a parte este e oeste da cidade, temos que dizer honestamente - completamos a unificação física, mas a tarefa de unificar os aspectos económicos e sociais da cidade ainda mal começaram.
Enquanto Jerusalém ocidental está a apreciar a dinâmica e o densvolvimento deste crescimento impressionante, a parte oriental da cidade está em condições precárias e negligentes. Isto precisa ser dito hoje, depois de anos a ver Jerusalém oriental e a sua população como invisíveis, estão a ser tomadas medidas inovadoras nos campos da educação, habitação e infra-estruturas, e como tal precisamos de felicitar o Presidente da Câmara. No entanto, ainda há muito para fazer. Esta é uma missão nacional que precisa de ser colocada nos ombros do novo governo.
Os eventos dos últimos meses incluindo o fenómeno do lançamento de pedras por grupos de crianças apenas reforçam o entendimento necessário em assuntos de segurança interna. Nos recentes meses Jerusalém assistiu a ataques terroristas sangrentos e brutais. Iremos continuar a lugar sem hesitação e sem medo contra o terrorismo. Com isto em mente, a bomba prestes a explodir, que é o bem-estar dos residentes de Jerusalém oriental, não será desarmada apenas pela polícia e pelos agentes de segurança. Será patético e errado pensar dessa forma. E acima de tudo será negligente não tratar destes assuntos no seu devido tempo."
The President added that "Sovereignty entails responsibility. Sovereignty involves policy. Sovereignty involves determination. The reunification of Jerusalem in practice, in terms of narrowing the pressing gap between its eastern and western parts is a task that all lovers of Jerusalem, from the Right and Left alike, have to agree upon and strive to achieve. Only thus, can we ask for peace in Jerusalem. Jerusalem is given to us in trust. We must bear the heavy responsibility for the peace of the city's inhabitants here, and for the peace of those who believe in the city from around the world. May we know to ask for city's well-being as a united Jerusalem, for the sake the city's lovers, its people and all its believers."
Prime Minister Netanyahu said: "Islamic fanaticism threatens Jerusalem, the Middle East and the entire world: Sunni fanaticism, such as that of Islamic State, and the Shi'ite extremists led by the Ayatollahs in Tehran. Extremist Sunni and Shi'ites are fighting each other but they have a common enemy - the West and the culture of freedom and progress that it represents. Only last night, after vigorous action by the US against the terrorism of Islamic State, the leader of Iran, Khamenei, attacked the US and said: It is the United States, so said the man who is heading the negotiations between Iran and the major powers, that is causing and supports terrorism. These words were said when Iran still does not have nuclear weapons and it is still not too late to go back on the plan to give Iran a deal that would pave for it a certain path to nuclear weapons. We oppose this deal and we are not the only ones who do so. It is both necessary and possible to achieve a better deal because extremists cannot be allowed to achieve their aims, not in Iran, not in Yemen and not in Jerusalem."