A lista inclui 17 nomes de prisioneiros que assassinaram Israelitas, entre eles Abu-Musa Salam Ali Atia da Fatah que assassinou o sobrevivente do Holocausto Isaac Rotenberg em Petah Tikvah em 1994. De acordo com a organização de apoio às famílias de vítimas de terrorismo, a família de Rotenberg foi toda morta no campo de extermínio de Sobibor durante a II Guerra Mundial. Rotenberg conseguiu escapar e juntou-se a um grupo de guerrilheiros que lutavam contra os Nazis nas florestas na Europa do Leste. Chegou a Israel em 1947, alistou-se no IDF e lutou na Guerra de Independência de Israel na frente contra o Líbano, morreu com 67 anos.
Rotenberg não foi a vítima mais velha que morreu nas mãos dos prisioneiros que vão ser libertados. O membro da Fatah Ra'ai Ibrahim Salam Ali foi preso em 1994 pela morte de Moris Eisenstatt, com 79 anos. Eisenstatt foi morto com golpes de machado na cabeça enquanto estava sentado num banco, em Kfar Saba, a ler um livro.
Outro prisioneiros, Salah Ibrahim Ahmad Mugdad, também da Fatah, foi preso em 1993 por ter morto um vigilante de um hotel, Israel Tenenbaum (72 anos) morreu espancado com um bastão de aço.
Dois dos prisioneiros, Abu Satta Ahmad Sa'id e Abu Sita Talab Mahmad Ayman, foram presos em 1994 pelo assassinato de David Davi e Haim Weizman. Depois de matarem David e Haims enquanto dormiam, os assassinos cortaram-lhes as orelhas como prova da morte.
Abel Aal Sa'id Ouda Yusef foi preso em 1994 por diversos ataques com granadas e por ter sido cumplice no assassinato de Ian Sean Feinberg e Sami Ramadan.
Também na lista de prisioneiros a serem libertados está Kour Matwah Hamad Faiz, da Fatah, preso em 1985 depois de ter assassinado Menahem Dadon e Salomon Abukasis em 1983 e pelo plano falhado de assasinar o Primeiro-Ministro da altura, Yitzhak Shamir.
Outros dois prisioneiros, também membros da Fatah, são Sualha Fazah Husseini e Sualha Bad Mahmed que esfaquearam vários passageiros de um autocarro em Ramat Gan, acabando mesmo por matar Baruch Heizler de 24 anos.
Maslah Abdullah Salma, membro do Hamas, que irá ser enviado para a Faixa de Gaza na sua libertação, foi preso em 1993 pelo assassinato de um dono de uma loja de conveniência. Maslah Salma, juntamento com um cumplice, entrou na loja de Reuven David, amarrou os braços e pernas e espancou-o até à morte.
Este é apenas um exemplo do elevado preço que Israel está disposto a pagar para retomar as negociações de paz com os Palestinianos.
Veja a lista completa na notícia do Times of Israel.