Israel aceite como Estado Observador da Aliança do Pacífico

 Israel é Estado Observador da Aliança do Pacífico

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    Israel foi aceite como um Estado Observador da Aliança do Pacífico. A adesão de Israel tornou-se possível como resultado dos esforços liderados pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu com os líderes dos seus Estados membros. Esta é a continuação da política do primeiro-ministro do desenvolvimento de novos mercados para a economia Israelita. Nos próximos meses, o primeiro-ministro deve visitar a Colômbia e o México, a fim de promover a cooperação com a Aliança do Pacífico.

    O PIB combinado dos países membros da Aliança do Pacífico equivale a 2 trilhões de dólares e constitui 36% do PIB da América Latina. É a oitava maior economia do mundo, responsável por 50% do comércio da América Latina e 26% dos seus investimentos no exterior (mais de 70 biliões de dólares). Israel exporta actualmente 864 milhões de dólares em mercadorias para os países da Aliança do Pacífico por ano, o que constitui cerca de 1% do total das exportações de Israel. (Para efeito de comparação, as exportações para a Índia, cuja economia é menor do que a dos países da Aliança do Pacífico, constituiram aproximadamente 3.4% das exportações em 2013).

    A decisão de aceitar Israel como um Estado observador foi tomada na segunda-feira, 10 de Fevereiro, numa conferência da Aliança do Pacífico que teve lugar em Cartagena, Colômbia, com a participação dos presidentes dos Estados-Membros. Israel junta-se, assim, aos EUA e ao Canadá - entre outros - como um Estado Observador. Como Estado Observador, Israel será convidado a participar nas reuniões de trabalho Aliança do Pacífico e participar nas suas conferências, o que facilitará o avanço da cooperação com todos os Estados Membros.

    O primeiro-ministro Netanyahu disse: "Agradeço aos líderes dos Estados membros da Aliança do Pacífico em aceitar Israel como Estado observador da importante organização que presidem. Este é um mais um passo no sentido de garantir a continuidade do crescimento da economia Israelita. Estamos a diversificar os mercados internacionais com os quais o Estado de Israel pretende trabalhar."