Gaza: o Hamas é o problema. A desmilitarização é a solução

Gaza: o Hamas é o problema.

  •   "Gaza: o Hamas é o problema. A desmilitarização é a solução" de Embaixadora Tzipora Rimon ​
  •  
     
  •  

    "Gaza: o Hamas é o problema. A desmilitarização é a solução" de Embaixadora Tzipora Rimon ​

    A contabilidade das baixas em Gaza é verdadeiramente lamentável. Juntamente com as centenas de terroristas mortos há demasiadas baixas civis. Mas as estatísticas cruas das hostilidades não reflectem qual o lado responsável por essas baixas.

     
    À luz da assimetria entre as baixas civis de um lado e outro dos últimos 15 dias é fácil empatizar com a população civil de Gaza. Ninguém quer ver civis inocentes postos em perigo. Essa é a posição de Israel e sobre isto há um consenso internacional. Bom, quase. Existe uma voz inesperada que se destaca deste consenso: a do Hamas.
     
    Porque morrem Palestinianos em Gaza? Por uma simples e triste razão: porque os terroristas de Gaza declararam guerra a Israel a 12 de Junho quando começaram, uma vez mais, a disparar rockets indiscriminadamente. Depois de 3 semanas de contenção e quando o Hamas intensificou os ataques com rockets para 80 num só dia, Israel não teve outra escolha senão responder face ao sofrimento e ao perigo colocado aos seus cidadãos
    .
    Os cidadãos de Gaza estão em perigo porque o Hamas decidiu prolongar o conflito independentemente do risco que tal poderia consistir para os seus civis. A 15 de Julho, uma semana depois do início da operação, Israel aceitou a proposta Egípcia de cessar-fogo e parou imediatamente com as actividades militares. O Hamas rejeitou liminarmente a proposta oferecendo apenas desculpas débeis, exigências inaceitáveis e 50 rockets em 6 horas.
     
    Os residentes de Gaza estão a morrer porque o Hamas escolheu centros densamente povoados para servirem como pontos de lançamento de ataques indiscriminados com rockets contra civis Israelitas. Escondidos em escolas (como foi recentemente revelado e condenado pela ONU), hospitais e mesquitas estão vastos arsenais de armas e instalações para o seu fabrico, bem como uma rede de túneis que leva a território Israelita com o único propósito de levar a cabo atentados terroristas. O Hamas ordenou aos civis de Gaza para não evacuarem de áreas perigosas e encorajam-nos activamente a agirem como escudos humanos.
     
    Enquanto que qualquer pessoa esperaria que uma liderança responsável evacuasse uma área potencialmente perigosa para a sua população civil antes de lançar um ataque, o Hamas toma decisões calculistas para lançar ofensivas contra Israel de áreas densamente povoadas, tomando os seus próprios cidadãos como reféns em áreas que sabem irão ser alvos de resposta.
    Estes actos não ficam aquém de crimes de guerra. Para todos os efeitos, o Hamas está deliberadamente colocar alvos nas costas dos cidadãos pelos quais supostamente lutam.
     
    Isto não é uma coincidência. Atrair fogo para cidadãos Palestinianos é um dos objectivos do Hamas. Usa-os como escudos humanos e intencionalmente eleva os números de baixas para ganhar a simpatia do mundo.
     
    O Hamas sabe que não consegue derrotar Israel militarmente, mas espera que a pressão internacional sobre Israel ajude o Hamas na sua longa caminhada para o seu objectivo declarado, a destruição de Israel.
     
    Esta organização Islâmica extremista importa-se apenas com os seus objectivos fundamentalistas e ideológicos, não pelos seus civis. Para o Hamas, os civis Israelitas são alvos e os civis Palestinianos meros instrumentos. As suas mortes servem melhor o Hamas do que as suas vidas.
    O compromisso de Israel de proteger os seus civis bem como a população civil de Gaza está em contradição com o direccionamento premeditado contra a população civil de Israel e com a destemida ameaça da sua própria população civil.
     
    Israel lamenta profundamente a situação insustentável que está a resultar em baixas civis. Na realidade, Israel exibiu o mais alto nível de preocupação com o bem-estar dos civis de Gaza, em muitos casos colocando a sua segurança acima da necessidade urgente de responder à fonte do ataque à população civil Israelita.
     
    E, apesar de tudo, Israel mantém as passagens de fronteira abertas e continua a providenciar electricidade, água e ajuda humanitária a Gaza, com centenas de camiões que trazem alimentos, medicamentos, 120 toneladas de gás doméstico e 100.000 litros de combustível por dia.