Jerusalém, capital de Israel, dividida durante a Guerra de Independência de 1948, reuniu-se em Junho de 1967. Em 28 de Maio 2014 (28 Iyyar) Israel celebra o Dia de Jerusalém, marcando a reunificação da capital da nação.
Desde o tempo do Rei David, exceto os 19 anos, entre 1948 e 1967, sempre houve uma presença judaica na antiga cidade de Jerusalém, a capital de Israel. De 1948 até 1967, a parte ocidental da cidade estava nas mãos dos israelitas, enquanto que a antiga, a parte oriental - para além de um pequeno enclave israelista no Monte Scopus - estava sob controlo da Jordânia.
O rei David fez de Jerusalém a capital do seu reino e o centro religioso do povo Judeu em 1003 a.C. Cerca de quarenta anos mais tarde, o seu filho Salomão construiu o Templo (o centro religioso e nacional do povo de Israel) e transformou a cidade numa próspera capital de um império que se estendia desde o rio Eufrates ao Egipto.
Exilados pelo rei babilónico Nabucodonosor em 586 a.C., que conquistou Jerusalém e destruiu o Templo, os Judeus foram autorizados a voltar e reconstruir a cidade e o Templo, cerca de 50 anos mais tarde pelo Rei Persa Ciro.
Alexandre, o Grande, conquistou Jerusalém em 332 a.C. A profanação posterior do Templo e as tentativas de suprimir a identidade religiosa judaica sob o governante selêucida Antíoco IV resultou numa revolta liderada por Judah Macabeu, que rededicou o Templo (164 a.C) e restabeleceu a independência judaica sob a dinastia dos Hasmoneus.