A 27 de Outubro o Gabinete do Primeiro-Ministro noticiou que existiam planos para avançar com as construções de 1060 novas casas em bairros já existentes em Jerusalém Este.
A directiva respeita ao planeamento de apartamentos em Ramat Shlomo e Har Homa e não a sua actual construção. Em Israel, os numerosos planeamentos e etapas anteriores à construção constituem um processo burocrático que leva anos a completar. É necessário que o governo tome uma decisão em separado antes que o processo actual de construção possa iniciar.
1. A corrente política governamental que respeita à construção em Jerusalém é a mesma política de todos os governos Isralitas desde 1967. Desde aproximadamente cinquenta anos, nenhum governo aceitou restrições ao direito de Israel construir em parte soberana ou na capital unificada.
2. Ramat Shlomo e Har Homa não são colonatos. Pelo contrário, são bairros Judeus em Jerusalém que irão permanecer como parte de Israel num futuro acordo de paz.
Construir em Jerusalém não é uma barreira para alcançar um acordo entre Israel e os Palestinianos, O verdadeiro obstáculo para uma paz duradoura é a negação pela parte do Presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmoud Abbas, em reconhecer Israel como a nação do Povo Judaico e as suas necessidades legítimas de segurança-
3. Os Judeus vivem em Jerusalém há mais de 3000 anos quase interruptamente, excepto por breve períodos de tempo durante os quais foram forçados em abandonar a cidade, como o caso em 1948 quando os residentes Judeus da Cidade Velha foram expulsos e apenas puderam retornar após a Guerra dos Seis Dias em 1967.
4. Ao mesmo tempo que existem planos para habitação, o Primeiro-Ministro também ordenou que fossem postos em marcha projectos de construção de infraestruturas na Cisjordânia para o benefício de Israelitas e Palestinianos. Em semelhança, em Setembro, o municipio de Jerusalém aprovou um novo plano de desenvolvimento para al-Sawahra, um bairro Áraba em Jerusalém Este que irá permitir a construção de 2200 unidades residenciais.
No entanto, apesar de ambos Árabes e Israelitas construirem em Jerusalém, a condenação é quase exclusiva reservada aos Judeus que desejam viver na capital do seu país.