Comunicado Embaixador Israel

Comunicado do Embaixador Ehud Gol

  •   Confrontos com a Faixa de Gaza
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    ​É a terceira vez num mês que os civis ao sul de Israel estão debaixo de ataques de mísseis provenientes da Faixa de Gaza. Desde o início deste ano que mais de 800 mísseis e morteiros foram disparados contra Israel. O número ascende a 12.000 desde 2005.
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    Só esta manhã fomos atingidos por 70 mísseis que mataram três pessoas e feriram dois bebés na cidade de Kyriat Malachi.
    São ameaçadas diariamente as vidas de um milhão de civis Israelitas. É o quotidiano de um milhão de Israelitas que é interrompido, suspenso e dilacerado. Hoje, centenas de milhares de crianças não foram à escola porque estão em abrigos.
    Israel quer evitar uma deterioração da situação. Israel age em auto-defesa, tem feito e continuará a fazer o impossível para proteger os seus civis de ataques terroristas.
    É o Hamas que governa a Faixa de Gaza, sendo responsável por tudo o que acontece na cidade e por tudo o que de lá é disparado.
    Há que sublinhar que Israel retirou completamente da Faixa de Gaza em 2005. O resultado desta retirada está à vista: Gaza transformou-se num gigantesco depósito de munições e num viveiro para grupos terroristas se organizarem e actuarem, incluindo os associados à Al-Qaeda e à Jihad Global. Tudo isto sob o governo, responsabilidade e patrocínio do Hamas. Foi o armamento traficado da Líbia, Irão e Sudão através da península do Sinai, que acelerou a tranformação de Gaza numa base terrorista.
    O Hamas e os outros grupos terroristas escondem-se cobardemente entre a população civil de Gaza, usando-a como escudo humano para daí apontar deliberadamente o seu fogo contra os civis Israelitas exactamente porque são civis. Consideramos que as mesquitas deviam ser para os crentes, as escolas para as crianças, os hospitais para os doentes e os pomares para as árvores de fruto; não para servirem de covil a assassinos. Inversamente, todos os alvos das operações Israelitas são militares e continuaremos a envidar todos os esforços para evitar danos em civis. Essa é a grande diferença moral entre as duas partes.
    A comunidade internacional falha em impedir estes ataques contra Israel. Temos repetido vezes sem conta que não toleraremos ataques recorrentes contra os nossos cidadãos apesar de termos vindo a demonstrar, há muito, uma grande contenção. Nenhum outro Estado aceitaria sem ripostar uma situação semelhante à que vivemos. Nenhum outro país, incluindo Portugal, se sujeitaria passivamente a tais bárbaros atentados contra as suas cidades.
    Afortunadamente, Lisboa não tem mísseis apontados contra si.
     
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