​De acordo com Eli Shukron, diretor da escavação, em nome da Autoridade de Antiguidades de Israel: "Esta é a primeira vez que é possível relacionar descobertas arqueológicas com a fome que ocorreu durante o cerco de Jerusalém na época da Grande Revolta. Os potes que eram usados para cozinhar e as lamparinas de cerâmica que acendiam com óleo indicam que as pessoas desceram a cisterna onde, secretamente, comiam a comida que estava nos potes, sem que ninguém os visse, e isso é consistente com o relato dado por Josué".

 

No seu livro A Guerra dos Judeus Josué descreve o cerco de Jerusalém pelos Romanos e, em sua esteira a fome terrível que prevaleceu na cidade bloqueada. Na sua descrição dramática da fome em Jerusalém, Josué fala sobre os rebeldes judeus que procuravam comida nas casas dos seus companheiros judeus na cidade. Estes, disse Josué, escondiam a comida que possuíam por medo de serem roubados pelos rebeldes e comiam-na em lugares escondidos nas suas casas.