Atentado terrorista na Bulgária

Ataque contra Israelitas

  •   Atentado terrorista contra Israelitas na Bulgária
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    Dia 18 de Julho às 16h45, hora portuguesa, ocorreu um ataque terrorista no aeroporto de Burgas (Bulgária) contra um autocarro que transportava 47 turistas Israelitas. Seis pessoas morreram e 36 ficaram feridas. Este ataque terrorista na Bulgária junta-se a uma longa lista de ataques tentados e consumados - com a marca do Irão - contra alvos israelitas  no mundo, nomeada e mais recentemente: India, Azerbeizão, Tailândia, Quénia, Turquia e Chipre.
     
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    Atentado terrorista na Bulgaria Atentado terrorista na Bulgaria : Reuters
    Reuters
     

    Dia 18 de Julho às 16h45, hora portuguesa, ocorreu um ataque terrorista no aeroporto de Burgas (Bulgária) contra um autocarro que transportava 47 turistas Israelitas. Seis pessoas morreram e 36 ficaram feridas. Este ataque terrorista na Bulgária junta-se a uma longa lista de ataques tentados e consumados - com a marca do Irão - contra alvos israelitas  no mundo, nomeada e mais recentemente: Índia, Azerbeizão, Tailândia, Quénia, Turquia e Chipre.
    O ataque de ontem deu-se exactamente no 18.º aniversário do terrível atentado, também perpetrado pelo Irão e pelo Hizbullah, contra o Centro da Comunidade Judaica em Buenos Aires, Argentina, que vitimou 85 pessoas e feriu mais de trezentas.
    Este atentado na Bulgária e o recentemente falhado no Chipre, ocorreram em solo europeu, em países membros da União Europeia. Israel apela assim a todos os países da União Europeia para  que reajam firmemente contra os que estão nos bastidores destes assassinatos e da sua premeditação e apela também à comunidade internacional que os condene e responda de forma taxativa, especialmente porque, embora o ataque fosse dirigido a israelitas, encontravam-se no avião passageiros de outras nacionalidades e cidadãos búlgaros no autocarro.
    Os Estados Unidos, a Rússia, o Reino Unido, a França e a Alemanha, países membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas, já fizeram questão de condenar veementemente este bárbaro ataque terrorista suicida.

     

    O Ministro dos Negócios Estrangeiros, Avigdor Liberman, falou com o seu homólogo búlgaro, Nikolay Mladenov, em relação à explosão. Mladenov estava a dirigir-se para o local da explosão e disse que iria actualizar Liberman sobre todos os acontecimentos até este chegar à Bulgária. O Ministro dos Negócios Estrangeiros Nickolay Mladenov declarou: "A Bulgária fará tudo ao seu alcance para esclarecer as causas deste terrível incidente."

    O Ministério dos Negócios Estrangeiros de Israel formou uma equipa de especialistas que irá voar para Burgas e ajudar as autoridades locais na investigação. A Embaixada de Israel em Sófia foi mobilizada e está pronta para ajudar esta equipa.

    Reacção do Primeiro-Ministro Benjamin Netanyahu: "Todos os sinais apontam para o Irão. Ao longo dos últimos meses temos visto tentativas do Irão em atacar cidadãos Israelitas na Tailândia, Índia, Geórgia, Quénia, em Chipre e noutros países. Exactamente 18 anos depois do dia do horrendo ataque ao Centro da Comunidade Judaica na Argentina, o mortal terrorismo iraniano continua a atacar pessoas inocentes. Este é um ataque terrorista global iraniano e Israel irá reagir com firmeza."

    O Primeiro-Ministro búlgaro, Boyko Borissov, contactou o Primeiro-Ministro Benjamin Netanyahu e pediu para transmitir as suas condolências aos familiares pelas mortes dos turistas israelitas no ataque terrorista em Burgas. Também referiu que o ataque não foi apenas contra os israelitas, mas também contra a Bulgária. Os dois concordaram que Israel e Bulgária devem cooperar estreitamente na investigação do ataque.

    O Primeiro-Ministro Netanyahu agradeceu ao Primeiro-Ministro Búlgaro e mencionou que o Irão e o Hezbollah estão a realizar uma campanha de terrorismo contra alvos israelitas por todo o mundo.

    O Presidente dos EUA, Barack Obama, ligou ao Primeiro-Ministro Benjamin Netanyahu e expressou as suas condolências pela morte dos cidadãos israelitas no ataque terrorista na Bulgária. Os dois concordaram que Israel e os EUA vão trabalhar juntos na investigação do ataque.



    Foto Reuters

     
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