​​O biólogo Shimon Gepstein, do Instituto de Tecnologia de Israel (Technion) desenvolveu um mecanismo genético para prolongar a vida das plantas ─ estimulando a autoprodução de uma hormona chamada citocinina que pode incrementar o cultivo de plantas em zonas áridas.

Enquanto investigava a planta do tabaco, o prof. Shimon Gepstein descobriu, por acaso, um inovador método que permite desenvolver um tipo de plantas comestíveis que, para sobreviverem, apenas necessitam de 30% da quantidade de água do que as plantas normais.

O objectivo da pesquisa é levar as sementes destas “super-plantas” para zonas áridas, onde há secas severas e, assim, ajudar a alimentar as populações locais. Gepstein diz que "a capacidade de sobreviver a três semanas sem água tem grande importância para os agricultores israelitas. No inverno israelita, após a primeira chuva as mudas de trigo germinam e se não chover passado duas semanas as plantas acabam por morrer. Se as plantas modificadas conseguem ultrapassar este período de seca, podemos salvar todo o campo de cultivo." (...) "E porque exigem muito menos água, este tipo de cultura alimentar pode ser cultivado em zonas mais áridas e com menos recursos naturais."

Conheça melhor a investigação deste professor.