As organizações terroristas Palestinianas, principalmente o grupo terrorista Islâmico Hamas, estão apostados na destruição de Israel e em levar a cabo ataques terroristas contra civis Israelitas. O Hamas não precisa de razões, pretextos ou incentivos para matar e raptar Israelitas. Os ataques terroristas são nada mais, nada menos, que a "raison d'être" do Hamas. Dezenas de atentados, na forma tentada, foram evitados só no último ano.
Aqueles que na comunidade internacional disseram que o pacto do Presidente Abbas com o Hamas faria avançar o processo de paz podem agora testemunhar o verdadeiro resultado desta união. É evidente, hoje, que o Hamas aproveitou o pacto para fortalecer a sua presença na Cisjordânia dando lugar a um aumento das actividades terroristas. Recentemente, um bombista suicida foi interceptado e outro terrorista levou a cabo um tiroteio que feriu um polícia Israelita.
O Hamas, como os seus homólogos terroristas por todo o Médio Oriente, ameaça a estabilidade na região e as suas acções devem ser condenadas da forma mais dura. A comunidade internacional deve, inequivocamente, condenar o ataque do Hamas aos inocentes jovens Israelitas.
O rapto valida a avaliação Israelita de que o pacto entre o Presidente Abbas da Autoridade Palestiniana e o Hamas irá fortalecer as organizações terroristas Palestinianas, afastar as possibilidades de Paz e desestabilizar a área.
Israel considera a Autoridade Palestiniana, encabeçada pelo Presidente Abbas, responsável pelo destino dos três Israelitas raptados e pela actividade terrorista que emana das áreas sob o seu controle. A Autoridade Palestiniana – de cujo território vieram os terroristas – têm de fazer o que for necessário para apoiar o regresso a casa destes três jovens. O pacto Fatah-Hamas abriu a porta a uma actividade mais vasta por parte do Hamas na Cisjordânia e o Presidente Abbas não pode isentar-se da sua responsabilidade. A reivindicação de que a AP não é responsável pelo ataque porque este ocorreu numa área sob controlo de Israel não tem fundamento. A relevância não está onde o ataque teve lugar mas de onde teve origem. Os perpetradores do Hamas estavam estabelecidos em território controlado pela AP.
Ao invés de cumprir por obrigação internacional o desarmamento do Hamas, o Presidente Abbas acolheu o Hamas, legitimando o terrorismo. Para além disso, a AP – através da seu interminável incitamento à violência e ao terrorismo contra Israel – encoraja ataques como este. O Presidente Abbas tem de parar de apoiar prisioneiros terroristas e pôr fim ao terrorismo que põe em causa a Paz e a estabilidade. Não é coincidência a AP pagar a terroristas condenados, em prisões, mais (entre $386 – 3,500 por mês) do que aos seus polícias (aproximadamente 270$ por mês).
Depois do Hamas e as outras organizações terroristas terem tomado controlo da Faixa de Gaza, uma enorme base terrorista foi criada. Agora, o pacto Abbas-Hamas intensificou a ameaça de que o Hamas irá tomar o controlo da Autoridade Palestiniana, tal como o fez em Gaza.