cantata diario de anne frank

Cantata Diário de Anne Frank

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    Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo, Catedral Metropolitana de São Paulo, Arquidiocese de São Paulo e Instituto Vladimir Herzog convidam
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    Cantata O Diário de Anne Frank
     
    Quarta-feira, 23 de Janeiro de 2013, 20h30

     

    Comunidade Shalom - Rua Fiandeiras, 295

     

     

    Sexta-feira, 25 de Janeiro de 2013, às 17h

     

    Catedral da Sé - Pça da Sé

     

    Nas comemorações do aniversário da Cidade de São Paulo 

     

    ENTRADA FRANCA

     

     

    Compositor: Leopoldo Gamberini (Itália 1922-2012)

    Coro Luther King
    Orquestra Jardim Harmônico
    Soprano: Patrizia Zanardi (Itália)
    Violoncelo: Yuriko Mikami (Japão)
    Dança e textos: Clarisse Abujamra
    Direção de cena: Naum Alves de Souza
    Direção artística: Maestro Martinho Lutero Galati
     
    O nome de Vladimir Herzog está ligado à Catedral através do histórico ato cívico por ocasião da sua morte em 1975. Milhares de pessoas se reuniram para ouvir uma palavra de conforto numa cerimônia religiosa tríplice entre católicos, protestantes e judeus.
    Neste próximo 23 de Janeiro de 2013, preparando as festividades do aniversário da cidade, o Instituto Vladimir Herzog traz novamente ao Brasil a execução da cantata cênica “O Diário de Anne Frank“ de Leopoldo Gamberini, composta em 1958, com a colaboração do pai Otto Frank e do então jovem pianista Daniel Barenboim. Em parceria com a Comunidade Shalom de São Paulo, convida toda a Comunidade Judaica para assistir a mais este belíssimo espetáculo.
    A obra é inspirada no relato da jovem Anne Frank – cujo nome se tornou um ícone mundial da luta pelos direitos humanos – e ilustra a tragédia que assolou o mundo naqueles tristes anos e que marcaria sua vida e a de toda a humanidade. A primeira audição completa, com orquestra foi realizada na Berlin Staats Oper, e em seguida no Conservatório Giuseppe Verdi de Milano dirigida pelo Maestro Martinho Lutero Galati De Oliveira, e recentemente, Junho e Julho de 2012, no Auditório Ibirapuera de São Paulo com grande repercussão de público e mídia.
    A obra é narrada pelo coro que prepara as cenas descritas e contadas pela própria Anne Frank protagonizada pelo soprano solista. A ambientação da guerra, dos bombardeios, dos sinos das igrejas que ela ouvia como sinal de vida dentro do campo de concentração são efeitos de live-eletronics baseados em gravações originais de época, como a sirene alemã dos avisos de bombardeamento. A partitura é complementada com acompanhamento de orquestra sinfônica numa escritura típica orquestral italiana do pós-guerra.    
    No Brasil a cantata teve grande participação de público e muitos pedidos de repetição. A oportunidade que se apresenta é de fazer uma releitura da obra em chave mais profunda e reflexiva no ambiente único e inspirador da Catedral da Sé celebrando a VIDA de Vladimir Herzog, a PAZ e a convivência pacífica entre a diversidade dos homens.
    O concerto será precedido por um ato inter-religioso conduzido pelo Cardeal Dom Odilo Scherer, Arcebispo Metropolitano de São Paulo, com a participação das diversas religiões atuantes na Capital paulista, como parte das comemorações do 458º aniversário da Cidade.
    O Holocausto será invocado não somente como aquele terrível e longínquo episódio do final da II Grande Guerra Mundial mas como um flagelo bem conhecido por nós brasileiros envolvendo as populações indígenas e a brutalidade da escravização dos povos africanos.

     

     

     
     
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