As Forças Armadas disseram que descobriram e destruíram as entradas dos seis túneis encontrados na Mesquita Al Nasr em Rafah, na fronteira com Gaza.
Os túneis, descobertos no sábado, foram planejados como "elementos extremistas" de "contrabando e infiltração de/para Faixa de Gaza, a fim de intensificar a sua atividade no norte do Sinai", disse um comunicado das Forças Armadas no domingo.
As Forças Armadas do Egito têm mantido a rede de túneis, que são conhecidas rotas de contrabando para a Faixa de Gaza, como alvo; alguns são grandes o suficiente para transportar veículos sob a fronteira.
As aberturas dos túneis foram encontradas atrás do lavatório da Mesquita Al Nasr, atrás do púlpito, um ao extremo sul, e três no "fundo da mesquita", de acordo com as Forças Armadas.
As Forças Armadas destruíram os túneis usando máquinas e inundando-os com água.
Os túneis oferecem uma alternativa ao uso da passagem de fronteira entre o Egito e o território palestino, que abre esporadicamente por alguns dias de cada vez. Os túneis são usados principalmente para o contrabando de combustível, materiais de construção e pessoas através da fronteira.
Em março as Forças Armadas disseram que 1.370 túneis tinham sido destruídos, mas não especificou o prazo, segundo a AFP.
Em abril de primeiro-ministro do Hamas em Gaza, Ismail Haniyeh, pediu ao Egito para abrir a fronteira permanentemente em "reconhecimento do seu papel histórico no apoio à causa palestina". No ano passado, o Hamas acusou o Egito de intensificar o bloqueio que a Faixa de Gaza tem sofrido por Egito e Israel desde 2007.
Desde a queda de Mohamed Morsi em julho de 2013, as relações entre o Egito e o Hamas se deterioraram, como as operações das Forças Armadas egípcias no norte do Sinai têm se intensificado. Egito acusou o Hamas de interferir nos seus assuntos internos, bem como contribuindo para a crescente insurgência na península volátil, o que o Hamas negou.
(Fonte: Daily News Egypt)
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