Desde os meados da década de 1960, quando os primeiros computadores chegaram no Brasil, os investimentos em TI tem sido uma das prioridades para os bancos. De lá para cá, o setor viveu transformações relevantes que passaram por diversas fases, como a implantação de sistemas em tempo real, a automatização das agências, a expansão da rede de caixas eletrônicos, a utilização em larga escala do internet banking e um crescimento exponencial das operações com mobile banking.
Da mesma forma que a ameaça global dos ciberataques cresce de forma exponencial, também crescem as empresas que desenvolvem software para combatê-los. Alguns dos mais antigos e confiáveis players do mundo estão sediados em Israel, começando com a
Check Point Technologies, fundada em 1993. A indústria israelense de tecnologia da informação para o setor financeiro inclui cerca de 200 empresas, tanto empresas bem estabelecidas como startups em fase de arranque.
Instituições financeiras israelenses são as primeiras a adotar novas tecnologias para segurança de armazenamento de dados. Um número crescente de empresas de segurança de TI israelenses oferecem soluções dedicadas que atenuam os desafios e ameaças dos prestadores de serviços financeiros.
Israel tem sido um líder em tecnologias móveis. Desenvolvedores locais foram pioneiros vários segmentos de aplicativo móvel, incluindo o investimento móvel VoIP e plataformas bancárias, atendimento ao cliente, pagamentos móveis e muito mais.
Os pagamentos móveis estão centrados em dois domínios principais: virtual, por exemplo, a compra de fichas via um aplicativo ou transferir fundos de um usuário para outro, e físico, onde os dispositivos móveis são usados para pagamento de bens em lojas.
Há uma boa razão para o negócio estar crescendo. Apesar dos ataques de hackers de alto nível, muitos sistemas não estão adequadamente protegidos. Já que não há um dia sem notícias da mais recente batalha no front da ciberguerra, empresas israelenses, novas ou consagradas, que lidam com todos os diferentes aspectos do problema, estão bem posicionadas para vender produtos.
“Todos entendem que você compra relógios suíços da Suíça e segurança da informação de Israel”, diz o CEO da
CyberArk, uma das empresas israelenses presentes na última edição do
Ciab FEBRABAN que ocorreu em junho em São Paulo.
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