O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu esteve na tarde de terça-feira (12), no Monte Herzl, em Jerusalém, na cerimônia memorial do ex-primeiro-ministro Levi Eshkol.
A seguir, um trecho de suas observações:
"Continuamos a tomar medidas vigorosas contra as tentativas do Irã de se entrincheirar militarmente na Síria. Também estamos fazendo isso em face da agressão do Hezbollah e do Hamas, cujos túneis estamos sistematicamente desmantelando.
Eshkol enfrentou um grande teste durante o cerco a Israel antes da Guerra dos Seis Dias. Eshkol não se alegrava em guerras desnecessárias; nenhum líder responsável de Israel se alegra em guerras desnecessárias. Ele entendeu o custo de tal guerra, mas quando a guerra foi forçada sobre nós, ficou claro para ele que tínhamos que recuar fortemente e repelir a agressão contra nós.
É verdade que Moshe Dayan o substituiu como ministro da Defesa vários dias antes da guerra, mas deve ser esclarecido - nossa esmagadora vitória, que incluiu expulsar o inimigo sírio das Colinas de Golã, foi alcançada pela prontidão do IDF que Eshkol tinha conseguido, promovido nos anos anteriores à guerra.
A esmagadora vitória na Guerra dos Seis Dias foi uma das camadas mais fortes da muralha de ferro que estabelecemos contra a supremacia árabe, tal como previsto por Jabotinsky, cujos restos Eshkol trouxe a esta montanha.
Somente quando nossos vizinhos estiverem convencidos de que nossa força e nossa presença aqui são fatos irrefutáveis, somente então alguns deles serão persuadidos a fazer as pazes conosco, e estamos avançando plenamente nesse processo de reconhecimento e concordância com nossos vizinhos restantes, não com todos eles, mas com a maioria deles.
Estamos fazendo isso com extensos segmentos do mundo árabe e islâmico em um processo de normalização acelerado, somente parte da qual o público pode ver. Também estamos mantendo esse processo em segredo, e Israel está atualmente em contato com meia dúzia de importantes países árabes e islâmicos, que até recentemente eram hostis a Israel.
Isto é incomparavelmente importante para a visão de paz - paz através da força. Eshkol, que substituiu David Ben-Gurion, criou um caminho especial para liderar o país. Ele sagazmente evitou guerras desnecessárias, mas no momento da decisão ele usou o poder da IDF como um punho enviado contra inimigos que ameaçavam nossa existência em três frentes. "