ISRAEL NA 31ª BIENAL

ISRAEL NA 31ª BIENAL

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    ISRAEL  NA  31ª   BIENAL
     
    O Estado de Israel e seu Ministério de Relações Exteriores cooperam de longa data com a Bienal de São Paulo e obras israelenses são exibidas em cada uma das Bienais realizadas.
     
    Alguns meses atrás, curadores da Bienal se dirigiram ao nosso Ministério, solicitando a participação de Israel, como sempre tem sido feito - e paralelamente examinar as possibilidades de Israel contribuir financeiramente à Bienal. Israel propôs certa quantia como contribuição, os curadores solicitaram examinar um aporte maior e Israel acedeu a este pedido também.
     
    Alguns dias antes da inauguração da Bienal, foi publicado um manifesto de um grupo dos artistas, apoiado depois por determinados curadores, parte deles, aqueles que se dirigiram a Israel, para solicitar sua contribuição financeira.
     
    Israel considera a atitude expressa no manifesto e o apoio desses  curadores, como uma iniciativa nefasta, contra- producente, nociva e moralmente condenável, que pretendia prejudicar, boicotar  e discriminar um estado participante da Bienal. Esta iniciativa é negativa para a arte e a cultura, que os artistas da Bienal pretendem apreciar e proteger, pois a arte e a cultura são linguagens universais, que não conhecem limites e fronteiras.
     
     Eles podem e devem aproximar povos e segmentos sociais, políticos e outros: a atitude dos artistas e dos curadores causou prejuízo a estes mesmos princípios, ao prestígio da arte e da cultura em geral e aquele da Bienal, em particular.
     
    Política e cultura não devem se misturar e não se deve utilizar e se aproveitar da cultura para atingir fins políticos. A Bienal se realiza para expressar e dar um espaço adequado e importante para a arte e a cultura - as lutas políticas se devem fazer nos foros políticos nacionais e internacionais adequados, que foram constituídos para esses fins.
     
     A tentativa frustrada dos artistas assinantes, com o apoio dos curadores que assim se manifestaram, de "sequestrar" a Bienal para fins políticos -é.
     
    inaceitável e é contra os princípios que devem reger estes importantes eventos culturais internacionais.
     
    O Consulado Geral de Israel em São Paulo agradece ao Presidente da Fundação Bienal de São Paulo, Dr. Luis Terepins, ao Conselho da Bienal e a todos aqueles que se esforçaram para chegar a uma solução viável para todos e permitiram a realização da Bienal, com a participação de todos os países e outros sponsors do evento, contribuindo assim para salvaguardar a Bienal dos prejuízos que a atitude daqueles artistas e curadores que apoiaram esta tentativa abortada e  frustrada, poderia ter acarretado.