DIA DA LEMBRANÇA DE ISRAEL 2018 LEMBRANDO OS DIPLOMATAS ISRAELESES FALECIDOS

DIA DA LEMBRANÇA - DIPLOMATAS FALECIDOS

  •  
     
    Todos os anos, no Yom Hazikaron (Dia da Lembrança), a sociedade israelense se une para lamentar os milhares de soldados que faleceram protegendo o Estado e garantindo sua existência, bem como as milhares de vítimas civis do terrorismo.
     
    Uma dimensão da história de perda da nação que nem sempre é contada é a dos diplomatas e representantes oficiais cujas vidas foram tiradas enquanto serviam no exterior.
     
    Como representantes publicamente identificáveis de Israel em todo o mundo, homens e mulheres que levam a bandeira nacional onde quer que vão, literal e figurativamente, são alvos constantes de ataques de organizações terroristas palestinas.
     
    Infelizmente, a imunidade diplomática é inútil quando se trata dessa ameaça terrorista.
     
    Ao longo dos anos, 16 diplomatas e funcionários do serviço externo foram assassinados no cumprimento do dever. O fato de que esses heróis usavam ternos em vez de uniformes militares não diminui de forma alguma sua contribuição pessoal para o esforço nacional de proteger nosso país e garantir seu bem-estar.

    Enquanto a nação chora seus soldados e vítimas do terrorismo mortos, o Ministério das Relações Exteriores também lamenta a perda de seus próprios diplomatas e funcionários assassinados, que deram suas vidas a serviço do Estado de Israel para que nosso povo possa viver em paz, segurança e prosperidade.
     
    Suas histórias pessoais são contadas abaixo:
     
    ·         Edna Peer, Assunção, Paraguai, 1970
     
    Edna Peer (1936-1970) trabalhava na Embaixada de Israel em Assunção, no Paraguai.

    Edna trabalhou no Ministério das Relações Exteriores de Israel desde tenra idade. Moshe Peer, marido de Edna, trabalhou no Ministério como um funcionário administrativo. Ela e seus filhos o acompanharam em postos diplomáticos em vários países.
     
    Em 4 de maio de 1970, três terroristas árabes invadiram a embaixada israelense em Assunção, no Paraguai. Os terroristas armados abriram fogo contra o pessoal da embaixada em uma tentativa frustrada de assassinar o embaixador, Benjamin Weiser Varon.
     
    Embora o embaixador não tenha sido ferido, Edna Peer foi baleada e morta. A secretária Diana Zabluk também ficou gravemente ferida.
     
    Dois dias após o assassinato, Moshe Peer e seus três filhos pequenos levaram o caixão de Edna para Israel, onde ela foi enterrada.
     
    Os três terroristas, moradores da Faixa de Gaza e membros da organização terrorista palestina Fatah, foram auxiliados no ataque por árabes que viviam no Paraguai. Eles foram presos e sentenciados a longas penas de prisão.
     
    ·         Efraim Elrom, Istambul, Turquia, 1971
    Efraim Elrom (1911-1971) serviu como Cônsul Geral de Israel na Turquia e foi o primeiro membro do corpo diplomático de Israel a se tornar uma vítima do terror. Elrom foi sequestrado e assassinado em Istambul por uma organização terrorista turca.

    Durante o mandato britânico, Elrom serviu como interrogador da polícia. Em 1948, após o estabelecimento do Estado de Israel, ele foi recrutado pela Polícia de Israel. Entre seus muitos cargos profissionais, Elrom serviu como um comandante assistente do bureau de interrogatório especial no julgamento do criminoso de guerra nazista Adolf Eichmann, em 1960.
     
    Em 1969, Elrom foi nomeado cônsul geral de Israel na Turquia. Ele conseguiu construir boas relações com funcionários do governo turco, membros de missões estrangeiras, bem como a comunidade judaica em Istambul.
     
    Em 17 de maio de 1971, Elrom foi sequestrado em Istambul por membros de uma organização terrorista turca, o Exército de Libertação do Povo Turco. Como resgate, a organização terrorista exigiu a libertação de todos os seus membros presos em prisões turcas. Eles estabeleceram um prazo, ameaçando que, se suas exigências não fossem atendidas, a Elrom "enfrentaria um pelotão de fuzilamento".[1]
     
    O cônsul geral Efraim Elrom foi morto a tiros em 22 de maio de 1971. Seu corpo foi encontrado em um prédio em Istambul a uma curta distância de sua casa e da Embaixada de Israel na Turquia. Ele tinha 58 anos de idade.
     
    ·         Ami Shechori, Londres, Reino Unido, 1972
     
    O Dr. Ami Shechori (1928-1972) serviu como adido agrícola na embaixada de Israel em Londres, Reino Unido. Shechori foi morto por uma carta bomba. A organização terrorista palestina Setembro Negro reivindicou a responsabilidade.
     
    Shechori estudou agronomia na Universidade da Califórnia, em Berkeley. Ele retornou a Israel depois de se formar e recebeu seu Ph.D. em agronomia da Universidade Hebraica de Jerusalém. Em 1968 ele foi apontado como adido agrícola na embaixada de Israel em Londres.
     
    Em 19 de setembro de 1972, quatro dias antes de terminar seu turno de plantão e depois que sua esposa Ruth e seus dois filhos já haviam retornado a Israel, Shechori abriu sua correspondência matinal e uma carta-bomba explodiu em suas mãos. Ele foi fatalmente ferido e morreu a caminho do hospital.
     
    Uma série de cartas-bomba foi enviada de Amsterdã para as embaixadas de Israel em todo o mundo, endereçadas a funcionários individuais da embaixada. Shechori foi a única vítima. O remetente dessas cartas era a organização terrorista palestina Setembro Negro. Esse ataque ocorreu apenas duas semanas após o massacre de atletas olímpicos israelenses em Munique pela mesma organização terrorista palestina.
     
    ·         Giora Raviv, Johannesburgo, África do Sul, 1975
     
    Giora Raviv (1944-1975) serviu como oficial de segurança no consulado de Israel em Joanesburgo, África do Sul.
     
    Durante seu serviço no Exército de Defesa de Israel (EDI), Raviv foi um dos primeiros a entrar na Cidade Velha de Jerusalém, na Guerra dos Seis Dias, e estava na primeira unidade a atravessar o Canal de Suez na Guerra do Yom Kippur. Ele retornou dessas guerras ileso, mas infelizmente encontrou sua morte em seu serviço de segurança no exterior.
     
    Raviv começou seu serviço como oficial de segurança no consulado de Israel em Johannesburgo em outubro de 1974. Em 28 de abril de 1975, um judeu sul-africano mentalmente desequilibrado, que trabalhava no consulado como assistente de segurança, atirou nele e em outro funcionário local. tomando um número de reféns. A viúva de Raviv, Nurit, estava grávida na época.
     
    ·         Shlomo Argov, Londres, Reino Unido, 1982
     
    Shlomo Argov (1929-2003) serviu como o embaixador israelense no Reino Unido. Ele morreu 21 anos depois que três membros da organização terrorista de Abu Nidal o atingiram na cabeça em Londres em 1982.
     
    Nascido em Jerusalém de uma família que vivia na cidade por sete gerações, Argov se graduou em Ciências políticas pela Georgetown University, em Washington D.C. (1952) e cursou mestrado em Relações Internacionais pela London School of Economics (1955).
     
    Em 1959, depois de vários anos no Gabinete do Primeiro Ministro, ele ingressou no Ministério das Relações Exteriores de Israel. As primeiras posições de Argov foram nas embaixadas israelenses em Gana e na Nigéria. Mais tarde, ele serviu em Nova York e Washington. Mais tarde, foi nomeado embaixador no México (1971-1974) e na Holanda (1977-1979). Ao longo dos anos, ele construiu uma reputação como um dos oradores públicos mais talentosos do Ministério das Relações Exteriores. Em setembro de 1979, ele assumiu seu cargo final como embaixador no Reino Unido.
     
    Em 3 de junho de 1982, Shlomo foi baleado na cabeça e seriamente ferido por três terroristas palestinos do grupo Abu Nidal, da OLP, perto do Dorchester Hotel, em Londres, onde ele era um dos 80 diplomatas que participavam de um jantar particular. Ele foi hospitalizado em Jerusalém por 21 anos e permaneceu incapacitado até sua morte, em 23 de fevereiro de 2003, aos 73 anos de idade.
     
    Os três terroristas foram presos e sentenciados a 30 a 35 anos de prisão.
     
    A devotada esposa de Argov, Hava, que cuidou dele durante sua longa permanência no hospital Hadassah, em Jerusalém (onde ele esteve desde o seu retorno de Londres), faleceu em 2002. Eles deixaram dois filhos.
     
     
    ·         Eti Tal-Or, Cairo, Egito, 1986
     
    Eti Tal-Or (1961-1986), a esposa de um Gil Tal-Or, um oficial de segurança da embaixada de Israel no Cairo, Egito.
     
    Em 19 de março de 1986, um carro da embaixada que transportava quatro israelenses foi atacado por terroristas em frente à Feira Internacional do Cairo, perto do Pavilhão de Israel. Eti foi morta no local. Os outros três israelenses ficaram gravemente feridos.
     
    Eti tinha 24 anos quando foi morta.
     
     
    ·         Ehud Sadan, Ancara, Turquia, 1992
     
    Ehud Sadan (1955-1992) serviu como Chefe de Segurança na embaixada de Israel em Ancara, na Turquia. Ele foi morto por uma bomba presa ao seu carro.
     
    Em 7 de março de 1992, Sadan foi assassinado por um artefato explosivo colocado sob seu carro perto de um mercado ao ar livre em Ancara. A explosão foi tão poderosa que causou um buraco de 40cm de profundidade na estrada sob o carro de Sadan, transformando o veículo em destroços carbonizados. A explosão danificou outros 6 carros e quebrou janelas até 45 metros de distância.
     
    O corpo do oficial de 37 anos, pai de três filhos, foi retornado a Israel.
     
    A Jihad Islâmica reivindicou a responsabilidade pelo assassinato. O Hezbollah negou envolvimento.
     
    Em 23 de maio de 2000, um homem com dupla cidadania turca e iraniana com o nome de Farhan Osman foi preso na Turquia. Osman era um agente do Hezbollah turco. Ele confessou ter matado Sadan, dizendo que executou este ataque e outros sob ordens do Irã, do qual ele havia recebido armas e onde havia treinado.[2]
     
    ·         Eliora Carmon, Buenos Aires, Argentina, 1992
     
    Eliora Carmon (1953-1992) serviu como liaison officer na embaixada de Israel em Buenos Aires, Argentina. Seu marido, Danny Carmon, servia na época como cônsul israelense. Eliora, juntamente com outros três funcionários da embaixada israelense, foi uma das 29 pessoas mortas no ataque terrorista brutal à embaixada israelense realizado pelo Hezbollah com assistência iraniana.
     
    Eliora foi chamada assim em homenagem a seu avô, Eliezer Kaplan, que foi o primeiro ministro das Finanças do Estado de Israel. Ela serviu no exterior em vários postos diplomáticos.
     
    Em 17 de março de 1992, um carro carregado de bombas, dirigido por um terrorista suicida, bateu na fachada da embaixada israelense em Buenos Aires e explodiu. O poderoso carro-bomba destruiu o prédio, matando 29 pessoas e ferindo 242, entre diplomatas, vizinhos e transeuntes. Quatro funcionários do Ministério do Exterior estavam entre os assassinados - David Ben Rafael, Eli Ben Zeev, Eliora Carmon e Zehava Zehavi.
     
    Danny Carmon também foi ferido na explosão e sobreviveu. Ele criou seus cinco filhos pequenos sozinho.
     
     
    ·         Eli Ben-Zeev, Buenos Aires, Argentina, 1992
     
    Eli Ben-Zeev (1957-1992) serviu como oficial de segurança na Embaixada de Israel em Buenos Aires, Argentina. Juntamente com outros três funcionários da embaixada israelense, Eli foi um dos 29 mortos  no ataque terrorista à embaixada israelense realizado pelo Hezbollah com assistência iraniana.
     
    O corpo de Eli foi encontrado sob os escombros três dias após a explosão devastadora.
     
    Depois de terminar seu serviço no EDI, Eli trabalhou como franco-atirador e guarda de segurança no Aeroporto Internacional Ben-Gurion, em Israel. Em 1988, ele ingressou ao Ministério de Relações Exteriores de Israel como oficial de segurança. Sua primeira posto foi em Ancara, na Turquia. Em 1991, ele deixou a capital turca, seguindo para seu próximo destino - Buenos Aires, Argentina.
     
    Vinte e cinco anos depois do que permanece sendo o o maior ataque a uma missão diplomática israelense, Miri Ben-Zeev, esposa de Eli, disse ao Times de Israel que, depois de um tempo tenso em Ancara, na Turquia, sob constantes ameaças e medidas de segurança rígidas, eles esperavam que a capital argentina lhes trouxesse alguma paz de espírito. (Na verdade, o substituto de Eli em Ancara, Ehud Sadan, foi assassinado por um carro-bomba apenas dez dias antes do ataque terrorista fatal na embaixada de Buenos Aires.)

    A esposa de Eli e seus dois filhos jovens logo voltaram para Israel.
     
     
    ·         David Ben Refael, Buenos Aires, Argentina, 1992
     
    David Ben Refael (1948-1992) serviu como subchefe de missão na embaixada de Israel em Buenos Aires, Argentina. David foi um dos 29 mortos no ataque terrorista à embaixada israelense realizado pelo Hezbollah com assistência iraniana.
     
    David era um advogado nascido nos Estados Unidos que, originalmente, viajou a Israel para uma visita. Ele estudou direito na Universidade Hebraica de Jerusalém e, finalmente, decidiu se estabelecer em Israel.
     
    Ele ingressou no Ministério das Relações Exteriores e representou Israel em várias missões diplomáticas. Em 1983, David foi enviado para Londres e trabalhou em assuntos públicos. Mais tarde, ele serviu como cônsul geral em Chicago. Durante o seu serviço no Ministério das Relações Exteriores, ele foi assessor jurídico de algumas das comissões que trabalharam na implementação do tratado de paz entre Israel e o Egito. Seis meses antes do ataque terrorista, David foi indicado como subchefe de missão na embaixada israelense em Buenos Aires, Argentina, no que seria sua última posição.
     
    David, que estava envolvido nos aspectos legais da batalha contra o terrorismo, foi vítima de um cruel ato de terror.
     
    Ele foi listado como desaparecido até que seu corpo foi descoberto por equipes de resgate, três dias após o ataque terrorista. David deixou esposa, Elisa, e dois filhos.
     
    ·         Shira Troper-Arnon, Lagos, Nigéria, 1995
     
    Shira Troper-Arnon (1972-1995) servia como secretária na embaixada de Israel em Lagos, na Nigéria, quando foi morta. Antes de ingressar no ministério, ela trabalhava principalmente com educação.
     
    Em 1993, o marido de Shira, David Arnon, foi nomeado oficial de segurança da embaixada de Israel em Lagos, na Nigéria, e ela se juntou a ele em sua missão.
     
    Em 2 de janeiro de 1995, Shira estava viajando com o marido e outro casal que trabalhava na embaixada da Finlândia, quando seu veículo diplomático israelense quebrou perto da capital nigeriana de Lagos. Os moradores locais se aproximaram deles e começaram a esfaquear Shira. Depois de perder muito sangue, ela morreu de seus ferimentos.
     
    Shira tinha apenas 23 anos quando foi morta. Seu corpo foi retornado a Israel.
     
     
    ·         Aviv Cohen, Santo Domingo, República Dominicana, 1996
     
    Aviv Cohen (1962-1996) serviu como segundo secretário da embaixada de Israel em Santo Domingo, República Dominicana.
     
    Cohen ingressou no curso de treinamento de cadetes do Ministério de Relações Exteriores de Israel. Sua missão em Santo Domingo foi sua primeira posição no exterior. Ele chegou a Santo Domingo apenas alguns dias antes do assassinato, junto com sua esposa, Orna, e seus dois filhos.
     
    Em 26 de setembro de 1996, enquanto Aviv e sua família estavam fazendo compras em um supermercado perto do hotel, um assaltante atacou Orna. Quando Aviv correu para ajudá-la, ele foi baleado e morto. Cohen foi enterrado em Israel em 30 de setembro de 1996.
     
    ·         Sorek Gefen, Amã, Jordânia, 1999
     
    Sorek Gefen (1976 - 1999) serviu como oficial de segurança na embaixada de Israel em Amã, na Jordânia.
     
    Em 1998, após terminar seu serviço no EDI, Sorek entrou para a Agência de Segurança de Israel. Depois de completar um curso especial, ele foi nomeado para Amã, na Jordânia.
     
    Sorek foi gravemente ferido em um acidente de treinamento na área da embaixada em Amã, na Jordânia. Em 2 de março de 1999, uma semana após o acidente, ele morreu no Hospital Hadassah, em Jerusalém. Ele tinha apenas 22 anos de idade.
     
    ·         Elazar Brosh, Bisqueque, Quirguistão, 2000
     
    Elazar Brosh (2000), serviu como adido israelense no Quirguistão. Ele era o representante de Mashav, a Agência do Ministério de Relações Exteriores para Cooperação Internacional para o Desenvolvimento.
     
    Elazar era um especialista em agricultura israelense enviado pelo Ministério das Relações Exteriores de Israel ao Quirguistão. Desde a infância e até seu último dia, Elazar foi profundamente ligado à terra. Elazar começou sua carreira em sua fazenda familiar. Ele desenvolveu e foi responsável pela cooperação no campo da agricultura no Egito, na Sardenha, no Cazaquistão e no Quirguistão, apresentando-os às novas tecnologias israelenses, fornecendo consultoria e treinamento.
     
    Em 3 de agosto de 2000, Elazar foi esfaqueado até a morte no apartamento que alugou na capital Bisqueque. O assassino conhecia Elazar e o encontrou várias vezes antes.
     
    ·         Orit Ozervo, Jerusalém, Israel, 2002
     
    Orit Ozervo (1947-2002) foi funcionária do Ministério das Relações Exteriores de Israel. Ela foi uma das 11 pessoas mortas por um homem-bomba do Hamas em Cafe Moment, em Jerusalém.
     
    Orit entrou para o Ministério das Relações Exteriores quatro anos antes de ser assassinada. Ela trabalhava como gerente de escritório cursava o mestrado na Universidade Hebraica de Jerusalém.
     
    Em 9 de março de 2002, um homem-bomba do Hamas entrou em um café lotado no centro de Jerusalém e detonou um poderoso explosivo que destruiu o restaurante, matando 11 israelenses e ferindo 54.
     
    ·         David Diego Ladowsky, Jerusalém, Israel, 2002
     
    David Diego Ladowsky (1973-2002) ingressou no programa de treinamento de diplomatas do Ministério das Relações Exteriores e foi indicado para assumir o cargo de segundo secretário e chefe adjunto da missão na embaixada de Israel em Lima, Peru.
     
    David foi uma das nove pessoas mortas em um ataque com bomba no campus Mount Scopus da Universidade Hebraica em Jerusalém, onde David estava estudando para o mestrado.
     
    Em 31 de julho de 2002, uma bomba explodiu na lanchonete Frank Sinatra, no campus Mount Scopus da Universidade Hebraica, em Jerusalém, matando 9 pessoas e ferindo 85 outras. David foi uma das 9 pessoas que foram mortas no ataque realizado pelo Hamas.

    Que a memória deles seja uma bênção.


    [1] The Diplomatic Kidnappings: A Revolutionary Tactic of Urban Terrorism