Chemi Peres, filho de Shimon Peres e gestor do maior fundo de Venture Capital, esteve no Brasil a convite da Câmara Brasil Israel

Chemi Peres fala sobre investimentos em tecnologia

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    De Liane Gotlib Zaidler  
    Para driblar a crise dos países desenvolvidos e garantir um mercado consumidor externo, os novos empreendimentos de tecnologia israelenses já buscam o Brasil como novo mercado consumidor de produtos de alta tecnologia.
  • Chemi Peres fala sobre seu fundo de venture capital Pitango em evento na A Hebraica
     
    A fim de atrair investidores e empresas brasileiras para apostar no  setor de alta tecnologia de seu país, Chemi Peres, gestor do Fundo Pitango, o maior de venture capital de Israel,  e filho do presidente Shimon Peres, esteve no Brasil  à convite da Câmara Brasil-Israel de Comércio e Indústria e em parceria com a Missão Econômica de Israel e o Consulado de Israel em São Paulo.

     A diretora da Câmara Brasil Israel, Adriana Finzi, recebe Chemi Peres em evento na A Hebraica
     
    Além de participar de diversas reuniões e rodadas de negócios com empresários e investidores, Peres ministrou a palestra “Investindo no setor de alta tecnologia de Israel", para uma plateia de empresários, investidores e empreendedores, durante café da manhã realizado na A Hebraica.

     Avi Meizler, Abramo Douek, Eugenia Zarenczanski, Chemi Peres e Jayme Blay durante café da manhã na A Hebraica

    Com mais de 1,4 bilhões de dólares sob sua gestão e uma carteira crescente de empresas inovadoras, Pitango é o maior fundo de Venture Capital de Israel, com escritórios em Israel e no Silicon Valley.  Desde 1993, o fundo investiu em mais de 120 empreendimentos tecnológicos, ajudando-os a transformar suas ideias em empresas viáveis e líderes de mercado. 


     Chemi Peres reuniu-se com investidores do Baretto a convite da Câmara,  Missão Econômica e Consulado de Israel em SP 

    Peres reforçou a importância do incremento nas relações comerciais entre Brasil e Israel. “Em Israel temos cinco mil empresas procurando parceiros e investidores. Somos um país pequeno e nossa economia tem que ser global, baseada nas exportações”. Segundo ele,  o fundo quer abrir novas portas de exportação para companhias que atuam no setor de tecnologia da informação, dispositivos médicos, biotecnologia,  agro-tecnologia  (voltada principalmente para segurança alimentar e técnicas para o aumento da produtividade),  energia  (com iniciativas voltadas à utilização de recursos renováveis) e  nanotecnologia.

    Chemi Peres, Jayme Blay e Roy Nir 

    De olho na comunidade árabe –israelense,  que representa 23% da sociedade, e no potencial de abertura trazido pela Primavera Árabe,  Peres criou um fundo de investimento privado chamado Al Bawader, que busca impulsionar negócios para ampliar o acesso da comunidade árabe à rede, oferecendo serviços nesse idioma.  O novo fundo , cujo nome significa “broto verde”, vai estimular empreendedores árabes e  criar oportunidades a jovens profissionais, além de ampliar o comércio de alta tecnologia entre Israel e as nações da região. “Vamos trazer a sociedade árabe para a nação das start ups e isso vai nos ajudar a abrir um mercado regional. Hoje,  cerca de 350 milhões de pessoas falam árabe somente no Oriente Médio ”, destacou.


    Sergio Ajsenberg, Jayme Blay e Abramo Douek

    O presidente da Câmara Brasil Israel de Comércio e Indústria Jayme Blay, reforçou a complementaridade das economias dos dois países:  Há um enorme potencial de ganho na colaboração entre Brasil e Israel. Quanto mais o Brasil puder absorver da tecnologia oferecida por Israel, maior valor agregado  terá em seus produtos,  tendo como consequência maior competitividade e predominância de mercado. A Câmara está ansiosa para participar deste processo e está aberta a todos empresários brasileiros.


    Ilan Sztulman, Chemi Peres, Jayme Blay e Roy Nir em evento com  investidores no Baretto


     
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