O anúncio foi feito depois de uma longa série de reuniões entre funcionários da embaixada, incluindo o embaixador de Israel na China - Matan Vilnai - que convenceu o presidente da companhia aérea dos benefícios financeiros de se ter voos entre os dois países.
Os voos devem começar em 28 de abril e acontecerão três vezes por semana: aos domingos, terças e quintas, dias que a El Al não voa para Pequim. Os aviões que farão o trajeto serão os Airbus 330 que são espaçosos e modernos, com 37 assentos na classe executiva e 178 na econômica.
A duração do voo de Tel Aviv a China é de nove horas e meia, enquanto a viagem de retorno é de 11 horas.
Os preços para os voos ainda não foram anunciados, mas espera-se que sejam significativamente mais baratos do que os voos da El Al para a China.
O número de turistas chineses em Israel tem aumentado anualmente. Cerca de 34.000 cidadãos chineses visitaram o Estado judeu, de janeiro a agosto de 2015, marcando um aumento de 30 por cento desde 2014.
Mesmo durante a Operação Borda de Proteção em Gaza, em 2014, houve um aumento no número de visitantes provenientes da China.
"A China é a segunda maior economia do mundo e a cada ano, o número de chineses que viajam por todo o mundo cresce", disse Vilnai após o anúncio. "O Estado de Israel vê grande importância em aprofundar a nossa relação com a China. O objetivo é chegar a 100.000 turistas chineses no prazo de dois anos."
Os turistas provenientes da China fizeram contribuições crescentes para a economia mundial ao longo dos últimos anos. Só em 2012, cerca de 83 milhões de chineses voaram para o exterior, gastando uma média de US$ 102 bilhões. Em 2014, esses números subiram para 116 milhões de turistas gastando US$ 120 bilhões.