Njobvu ganhou o título israelita duas semanas atrás, com o Hapoel Ironi Kiryat Shmona, tornando-se o primeiro zambiano a fazê-lo.
"Eu me sinto honrado por ser o primeiro zambiano a ganhá-lo mas o crédito vai para o falecido Nsofwa Chaswe que abriu as portas para que pudessemos entrar e jogar aqui", disse ele.
Ele iniciou sua carreira com Chiparamba, uma Academia possuída pelo ex-presidente republicano Rupiah Banda, antes de ir jogar para o Dínamo Lusaka e Zesco United.
Njobvu tinha 20 anos no momento da morte de Nsofwa e foi um dos vários jovens jogadores da Zâmbia que ficou pensando se valeu a pena correr o risco no futebol por completo.
Mas implacável em 2009, Njobvu se juntou a Kiryat Shmona, que na época estavam na segunda divisão do futebol israelense.
Sua aposta valeu a pena porque pela segunda vez em mais de duas décadas uma equipe fora os quatro grandes do Maccabi Haifa, Hapoel Tel Aviv Maccabi Tel Aviv e Beitar Jerusalem venceu o Campeonato.
"Vitória na Liga aqui foi uma das minhas maiores experiências," ele disse à BBC Sport.
"Quando entrei para a liga israelita, eu senti que esta é minha segunda etapa da minha carreira e vou usá-lo como meu trampolim para as ligas de topo na Europa."
Com 25 anos de idade, está agora ansioso para esfregar ombros com a elite Europeia na próxima temporada da Liga dos Campeões.
"Eu sempre tive o sonho de jogar na Liga dos Campeões, o sonho estava sempre lá," disse ele.
"Minha mudança para Israel me deu tanta esperança e crença de que um dia que eu iria jogar na Liga dos Campeões.
"Na próxima temporada, pretendemos intensificar nosso jogo pouco mais do que esta temporada porque toda a gente nos conhece agora.
"Em uma nota pessoal, não vai ser fácil, mas com o trabalho árduo e paixão pelo jogo, tudo é possível."
O médio, que é o único Africano em Kiryat Shmona, não tem seus olhos virados apena em fazer uma boa campanha na Europa mas, também recuperar um lugar na equipe nacional da Zâmbia.
Ele fazia parte da seleção da Zâmbia na Copa das Nações da África de 2010, mas perdeu na vitória dos Chipolopolo na Guiné Equatorial e Gabão devido a lesão.
"Eu acredito que podemos fazer mais do que apenas ganhar a Copa das Nações Africanas e vejo esta geração quebrando mais recordes", insistiu.
"Nós apenas temos de continuar a trabalhar uns para os outros, de modo a não quebrear o espírito de fraternidade enquanto estivermos no campo.
"O céu não é o limite, mas sim o ponto de partida." Original"Winning the league here was one of my greatest experiences," he told BBC Sport.