Para
conhecer melhor os vinhos e a culinária israelenses, a embaixada de Israel em
Brasília convidou enófilos, influenciadores digitais e profissionais de mídia
para uma noite de degustação de grandes marcas da bebida do país, seguida de um
coquetel com rica culinária israelense feito pela embaixatriz, Liora Zonshine.
O
embaixador Daniel Zonshine deu uma “aula” sobre os vários terroirs de vinhos de
Israel. Foi servido o uísque single malte israelense fabricado em Tel Aviv,
pela empresa M&H. Cada vinho servido foi apresentado pelo embaixador Daniel
Zonshine e avaliado pelos presentes.
Shoresh, da
Vinícola Tzvora, uma das primeiras boutiques de vinho de Israel. Seus rótulos
são muito premiados dentro e fora do país.
Yron tinto,
produzido pela vinícola Galil Mountain, com aromas de frutas silvestres,
cerejas e compotas de ameixa; com fundo temperado de baunilha, cravinho e
carvalho tostado.
Trio, da
vinícola Pelter, Yarden (Syrah), região da Alta Galileia, com aromas frutas
pretas e vermelhas frescas.
Yarden
(Sauvignon Blanc), fabricado na Alta Galileia em 2019, pela vinícola Golan
Heights. Possui notas de frutas aromáticas de goiaba, melão, abacaxi e limão.
Gamla
(Viongeir – Chardonney), da vinícola Colinas de Golã, com notas aromáticas de
pêssego, damasco e frutas cítricas. São vinhas cultivadas em um planalto
vulcânico. São altas e recebem nevascas do inverno.
História
A cultura
do vinho em Israel iniciou-se desde os tempos bíblicos, mas foi no final dos
anos 1980 que ela se modernizou. A partir do ano 2000, os vinhos de Israel
começaram a receber prêmios e a serem reconhecidos internacionalmente.
Hoje, as
principais regiões vitícolas israelenses são: Galil, na Galileia, incluindo as
Colinas de Golã; as colinas da Judeia, ao redor de Jerusalém; Shimshon, entre
as colinas da Judeia e a planície costeira; Negev, região semiárida e
desértica, irrigada por gotejamento; e a planície de Sharon perto da costa do
Mediterrâneo e ao sul de Haifa.